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A atualidade da indústria cultural e os limites da produção capitalista

Processo: 10/14915-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Pesquisador responsável:Antônio Alvaro Soares Zuin
Beneficiário:Renato Crioni
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Indústria cultural   Teoria crítica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crise do capitalismo | Educação | Educação e novas tecnologias | Indústria Cultural | Semiformacao | Teoria Crítica | História, Filosofia e Sociologia da Educação

Resumo

O conceito de Indústria Cultural nasce da experiência de Adorno e Horkheimer em seu exílio nos Estados Unidos após a ascensão do nacional socialismo e da eclosão da Segunda Guerra Mundial. Verificaram a tendência aprimorada e ampliada da apreensão do caráter espontâneo da vida aos moldes da produção moderna de mercadorias. Atribuíram o conceito de indústria cultural: seus produtos, mercadorias em si; mas também legitimadores da ordem abstrata capitalista, cujos participantes, entes sociais, vivenciam-na como expressão determinantemente subjetiva. A indústria cultural seria uma manifestação do próprio desenvolvimento das forças produtivas que se concretiza na sociedade administrada keynesiano-fordista de trabalho e consumo em larga escala, e o chamado welfare-state. Apresenta-se o problema de pesquisa: semiformação (Halbbildung) e indústria cultural no contexto (hipotético) dos limites objetivos do modo capitalista de produção. Porém, conforme as interpretações habituais, os produtos da indústria cultural seriam uma saída perene para os gargalos de valorização do capital? A hipótese central é que a "colonização" da forma-mercadoria a praticamente todas as manifestações humanas, como busca contemplar o conceito de indústria cultural, expresse os próprios limites objetivos do modo capitalista de produção, não apenas na atualidade, mas também retrospectivamente, na origem do conceito formulado na década de 1940 por Horkheimer e Adorno. Trata-se assim de uma pesquisa teórico-reflexiva de cunho sociológico, através da análise das transformações econômicas, especialmente nas esferas do trabalho e tempo livre, e o modo como esta fusão determina a forma que a indústria cultural condiciona a semiformação.

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