Estudo sobre a incorporação de chumbo no esmalte de dentes decíduos e sua correlação com saliva e plasma

• Processo: 09/06186-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2010
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Odontopediatria
• Pesquisador responsável: Raquel Fernanda Gerlach
• Beneficiário: Karina Alessandra Michelão Grecca Pieroni
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 08/57491-8 - Estudo sobre a incorporacao de chumbo no esmalte de dentes deciduos e sua correlacao com saliva e plasma, AP.R
• Assunto(s): Exposição ambiental Dente decíduo Toxicologia Chumbo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Chumbo | dentes decíduos | exposição ambiental | toxicologia

Resumo

A exposição ambiental ao chumbo é uma das questões mais sérias de contaminação de populações, pois causa mudanças bioquímicas e neurológicas, como retardo mental, convulsões, paralisia cerebral e hiperatividade. Os trabalhos que comprovaram a associação entre exposição ambiental a chumbo no passado e problemas no desenvolvimento neurológico utilizaram dentina de dentes decíduos como marcador. Até o momento, o dente decíduo é o melhor marcador da exposição cumulativa passada ao chumbo. Trabalhos do nosso grupo indicam que o esmalte superficial de dentes decíduos seria um bom marcador cumulativo da exposição passada ao chumbo, com consideráveis vantagens para o desenvolvimento de testes para monitoramento ambiental. Entretanto, uma das mais importantes questões a ser resolvida é se o chumbo acumulado no esmalte superficial decíduo é de origem pré- ou pós-eruptiva. Para abordar essa questão, propõe-se acompanhar crianças pequenas ao longo de 36 meses para verificar se há aumento na concentração de chumbo no esmalte superficial durante esse período. O objetivo geral deste trabalho é verificar in vivo, se há aumento nas concentrações de chumbo no esmalte superficial dos dentes decíduos humanos dos 3 aos 5 anos de idade. Entre os objetivos específicos estão a comparação dos resultados entre as 2 populações e a correlação entre os resultados de medidas no sangue total, saliva, plasma e esmalte.Participarão deste estudo 50 crianças de Ribeirão Preto, de 2-3 anos, sem história de exposição ao chumbo, e 50 crianças de 2-3 anos de Santo Amaro da Purificação, BA, residentes em uma região notoriamente contaminada por altas concentrações de chumbo no solo. Após a coleta inicial de sangue e teste no esmalte, as crianças serão procuradas após 18 meses, para nova coleta de sangue, saliva e teste no esmalte. Esse estudo é fundamental para verificar se o chumbo é incorporado pré- ou pós-eruptivamente.