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Infecção pelo vírus epstein barr (ebv) em receptores de transplante de células-tronco hematopoéticas sob risco de doença linfoproliferativa pós transplante (dlpt).

Processo: 10/06383-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Clarisse Martins Machado
Beneficiário:Lilian Elen Felipe
Instituição Sede: Hospital Amaral Carvalho (HAC). Fundação Amaral Carvalho (FAC). Jaú , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/16364-6 - Infecção pelo vírus de Epstein Barr (EBV) em receptores de transplante de células tronco-hematopoiéticas sob risco de Doença Linfoproliferativa Pós-Transplante (DLPT), AP.R
Assunto(s):Virologia   Reação em cadeia por polimerase (PCR)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antigenemia De Cmv | Detecção De Antígenos Com Monoclonais | Extração De Ácidos Nucleicos | Pcr | Virologia

Resumo

O vírus de Epstein Barr é associado com um espectro de manifestações clínicas pós-transplante de células-tronco hematopoiéticas, variando desde sintomas leves e inespecíficos tais como febre, até quadros de neoplasia como a doença linfoproliferativa pós transplante (DLPT). A DLPT é resultante da expansão oligoclonal ou monoclonal de células B latentemente infectadas pelo EBV em razão do uso de imunossupressores e consequente ausência de vigilância de células citotóxicas competentes. Nessa população, os principais fatores de risco para a DLPT são os transplantes com doadores não aparentados ou com incompatibilidade de HLA (mismatches), depleção de células T, uso de anticorpos anti-timócitos ou de monoclonais anti-CD3 e a doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) crônica. Há evidências de que o aumento da carga viral do EBV representa maior risco de DLPT e inúmeros estudos têm utilizado a PCR em tempo real quantitativa no seguimento de pacientes sob risco de DLPT. Entretanto, não existe uma padronização na reação e a comparação das diferenças observadas entre os estudos não é possível. As principais diferenças na padronização incluem o gene alvo de amplificação no genoma do EBV, o intervalo de tempo entre as coletas, a amostra testada (sangue total, plasma ou leucócitos) e o valor do cut-off definindo o risco maior de DLPT. O presente estudo tem como objetivo implantar a PCR em tempo real quantitativa de EBC em centro de TCTH do interior do estado de São Paulo, comparar a carga viral do EBV em plasma, sangue total e em leucócitos e avaliar os respectivos valores preditivos no desenvolvimento de DLPT em receptores de TCTH de alto risco de reativação de EBV.Objetivos: 1. Padronizar a reação de PCR em tempo real quantitativa para o EBV na Fundação Amaral Carvalho. 2. Avaliar qual dos componentes do sangue (leucócitos, plasma ou sangue total) melhor expressa o significado da reativação do EBV. 3. Avaliar a possibilidade de se determinar a carga viral de EBV que melhor se relaciona ao desenvolvimento de DLPT ou doença pelo EBV.Resultados previstos: No Brasil, poucos centros de transplante realizam a pesquisa quantitativa de EBV por PCR. Embora testes comerciais estejam disponíveis para importação, não há um consenso sobre qual o melhor método ou o valor de carga viral que se deve ser considerado para introdução precoce de tratamento. O presente estudo pretende desenvolver em nosso meio um ensaio de PCR em tempo real de EBV e comparar a carga viral de EBV em amostras de plasma, sangue total e leucócitos em receptores de TCTH sob risco de DLPT.

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