Mosaicos da memória: estudo da crônica humorística de Luís Fernando Veríssimo
O ethos discursivo como gestão da autoria: análise do objeto editorial Turma da Mô...
Contos, de Saki: o bicho-homem e outros bichos em algumas histórias de H. H. Munro
Processo: | 11/02524-1 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Data de Início da vigência: | 01 de maio de 2011 |
Data de Término da vigência: | 30 de abril de 2012 |
Área de conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira |
Pesquisador responsável: | Gabriela Kvacek Betella |
Beneficiário: | Renato Oliveira Rocha |
Instituição Sede: | Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil |
Assunto(s): | Teoria literária Humor Intertextualidade |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | humor | Intertextualidade | Jô Soares | Literatura e História | Romance contemporâneo | Teoria Literária |
Resumo A pesquisa consiste na análise dos tênues limites entre história e ficção no romance O Xangô de Baker Street (1995), de Jô Soares. Em seu romance de estreia, o autor critica, de modo bem-humorado, a sociedade brasileira do século XIX, em especial o Rio de Janeiro, espaço-tempo da narrativa, uma cidade sintonizada com os costumes europeus. Após o roubo de um violino Stradivarius e durante a ocasional presença da atriz francesa Sarah Bernhardt no Brasil, é sugerido pela rainha do talento que o imperador Pedro II convide "o maior detetive do mundo", Sherlock Holmes, personagem de Arthur Conan Doyle, até então desconhecido pelo monarca, para solucionar o caso. Holmes, em várias passagens do romance, questiona certos costumes e a obsessão da sociedade em ser uma colônia tropical europeizada, questionamento semelhante aos que faziam os viajantes estrangeiros em seus relatos. Se Antonio Candido cunhou Leonardo Pataca como "o primeiro malandro da Literatura Brasileira" (CANDIDO, 2004, p. 22), Jô repaginou o pícaro brasileiro encarnado em Sherlock Holmes, afetado pela malandragem dos trópicos. Portanto, esta pesquisa visa uma análise dos procedimentos que revisitam a história e empregam as características do gênero romance policial, pervertendo-os com o humor e a ironia. Esperamos apresentar o quadro ficcional de O Xangô de Baker Street, aproveitando os recentes estudos no campo dos diálogos entre literatura e história, as considerações sobre o legado humorístico brasileiro e os trabalhos sobre a revisão de gêneros tradicionais. (AU) | |
Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa: | |
Mais itensMenos itens | |
TITULO | |
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ): | |
Mais itensMenos itens | |
VEICULO: TITULO (DATA) | |
VEICULO: TITULO (DATA) | |