Epidemiologia da sepse em crianças admitidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

• Processo: 11/06523-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2011
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2012
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
• Pesquisador responsável: Ana Paula de Carvalho Panzeri Carlotti
• Beneficiário: Ana Carolina Lombardi
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Choque séptico Pediatria Sepse
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: choque séptico | População Pediátrica | sepse | Pediatria

Resumo

A sepse é uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo, porém pouco se conhece a respeito de sua epidemiologia em crianças, principalmente no Brasil e na América Latina. O objetivo do presente estudo é avaliar a epidemiologia da sepse em crianças de 0 a 18 anos de idade, identificar os principais fatores de risco, fatores etiológicos e desfecho de acordo com as categorias de gravidade (sepse, sepse grave e choque séptico) e verificar a adesão às diretrizes de tratamento recomendadas pelo American College of Critical Care Medicine. Trata-se de estudo prospectivo observacional de crianças com sepse admitidas na Sala de Urgências Pediátricas da Unidade de Emergência e no Centro de Terapia Intensiva (CTI)-Pediátrico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período de maio de 2011 a janeiro de 2012. Será feita análise dos prontuários dos pacientes para obtenção dos dados demográficos, dados à internação, como diagnóstico, comorbidades, escore de gravidade PRISM (Pediatric Risk of Mortality), presença de disfunções orgânicas avaliadas pelo escore PELOD (Paediatric Logistic Organ Dysfunction) e diagnóstico etiológico, além de dados relativos ao tratamento, como quantidade de fluido administrado na primeira hora, intervalo de tempo até a administração de antibiótico e uso de drogas vasoativas. Os pacientes serão seguidos até o 28º dia de internação hospitalar ou até a alta hospitalar ou óbito para análise do desfecho.