Aprendizado em cirurgia e realidade virtual: a utilização de simulador é válida como instrumento na melhora do desempenho cirúrgico?

• Processo: 11/06896-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2012
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Carlo Camargo Passerotti
• Beneficiário: Lucas Lonardoni Crozatti
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Urologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aprendizado em Cirurgia | cirurgia videolaparoscópica | Simulador de Realidade Virtual | Urologia

Resumo

O início do desenvolvimento de técnicas endoscópicas permeia o início do século XX, desde então, novos métodos de ensino se tornaram necessários. A antiga máxima "veja, faça, ensine" já não é mais válida. E o treinamento em cirurgia laparoscópica difundiu o uso de cadáveres, modelos animais, uso de caixas pretas ("Box Trainer"), e, mais recentemente, de simuladores de realidade virtual aplicados à cirurgia. Todos apresentam vantagens, mas também, desvantagens: a diferença de textura dos tecidos nos cadáveres, as questões éticas no uso de modelos animais, a dificuldade de se simular tarefas complexas na caixa preta, e a falta de realismo na textura dos tecidos apresentados no simulador. Porém, não há consenso na literatura sobre a validade ou não da utilização dos simuladores no ensino da cirurgia laparoscópica. Portanto, este trabalho tem por objetivo verificar se o uso de tal simulador de realidade virtual em cirurgia implica em uma melhora no desempenho cirúrgica dos indivíduos treinados nesta técnica.