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Efeitos da exposição pré-natal ao etinilestradiol sobre diferenciação pós-natal dos gonócitos do gerbilo da Mongólia

Processo: 11/09312-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Rejane Maira Góes
Beneficiário:Mariana Pulegio Bianchi
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Etinilestradiol   Gerbillinae   Gonócito   Apoptose   Proliferação celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:apoptose | desenvolvimento testicular | Etinilestradiol | Gerbilo | Gonócito | Proliferação celular | Desenvolvimento testicular

Resumo

Os gonócitos são os precursores das células germinativas masculinas, encontrados durante o período fetal e neonatal. Sua diferenciação é fundamental para a função reprodutora e envolve fases de atividade mitótica, movimentação para a base do epitélio seminífero, apoptose das células defeituosas e diferenciação em espermatogônia. O testículo é particularmente sensível à exposição pré-natal a disruptores endócrinos com potencial estrogênico, o que tem sido associado à mal-formações do sistema genital masculino e prejuízo para a produção de espermatozóides na idade adulta. Apesar disso, pouco é conhecido sobre os efeitos desses disruptores sobre o desenvolvimento neonatal desse órgão e em particular sobre a diferenciação dos gonócitos. Nesse estudo serão investigados os efeitos da exposição pré-natal ao etinilestradiol (EE) sobre a diferenciação pós-natal dos gonócitos do gerbilo da Mongólia Meriones unguiculatus. Será avaliado se a exposição a doses baixas desse estrógeno sintético interfere no volume e histologia testicular, no número total de gonócitos ao nascimento e nos processos de proliferação, migração e apoptose. O EE (15mg/Kg peso corporal) será administrado às fêmeas prenhes diariamente via gavagem dos dias 17 a 20 de gestação. Os filhotes serão pesados no dia do nascimento e determinada a distância anogenital. Serão utilizados filhotes idades com 1, 4, 7 e 14 dias (n=5 por grupo) de mães diferentes nas, para o grupo controle (tratados apenas com o veículo de diluição do EE) e exposto ao EE. Dosagens de testosterona, estrógeno e progesterona plasmática serão realizadas. Os testículos serão avaliados quanto ao volume e número total de gonócitos por meio de técnicas estereológicas. Também serão processados para análise em microscopia de luz seguida de reações imunocitoquímicas para o antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA), para o marcador de células germinativas VASA e do teste do TUNEL. A presente proposta ampliará o conhecimento sobre os mecanismos relacionados à diferenciação neonatal dos gonócitos e as possíveis repercussões negativas sobre desenvolvimento testicular causadas pela exposição pré-natal a disruptores estrogênicos.

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