Busca avançada
Ano de início
Entree

Análise das proteínas envolvidas na liberação de neurotransmissores após ativação do receptor A2a de adenosina.

Processo: 11/11949-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia
Pesquisador responsável:Debora Rejane Fior Chadi
Beneficiário:Marina Gomes de Almeida
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Adenosina   Neuromodulação   Fenômenos fisiológicos celulares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adenosina | cultura de neurônios | neuromodulação | Fisiologia Celular

Resumo

O nucleosídeo adenosina é uma molécula que age como modulador endógeno, isto é, modifica a resposta celular, possibilitando a modulação da atividade fisiológica em muitos órgãos e tecidos. Essa substância vem sendo extensivamente estudada para fins terapêuticos no tratamento de diversas doenças. O núcleo do trato solitário (NTS), localizado no bulbo, é um importante centro neural envolvido com a regulação viscerosensorial, desta forma, atuando na homeostase corporal. No NTS são encontrados principalmente dois subtipos de receptores para adenosina o A1 e o A2a (rA2a) e uma alta densidade de sítios de recaptação de adenosina, além disso, a ativação do rA2a nesse núcleo influencia diretamente a ação de outros neurotransmissores, sugerindo assim, um importante papel modulatório. Sabe-se que a adenosina agindo sobre o rA2a na região pré-sináptica está envolvida na modulação da liberação de neurotransmissores no sistema nervoso central e periférico. O mecanismo de transdução de sinal utilizado pelo rA2a é via regulação da enzima adenilil ciclase, que por sua vez, aumenta a produção do AMPc. O AMPc é um importante segundo mensageiro intracelular que regula a atividade da PKA, entretanto, recentemente outra via ativada pelo AMPc foi descrita, o EPAC. Além disso, estudos demonstram que tanto a PKA quanto a EPAC são capazes de modular a liberação de neurotransmissores por mecanismos diferentes.A liberação de neurotransmissores depende de uma maquinaria secretória composta por muitas moléculas como a VAMP, SNAP25 e sintaxina que formam o complexo SNARE, a sinapsina, sinaptotagmina, Rab3a e RIM. Sabe-se, também, que essas moléculas podem ser reguladas por agentes reguladores incluindo proteína cinase, fosfatases e outras proteínas sinalizadoras, sugerindo assim, possíveis alvos para a PKA e EPAC na modulação da liberação de neurotransmissores. A modulação da liberação de neurotransmissores pelo rA2a pré-sináptico, já está bem descrita. No entanto, essa modulação no bulbo é pouco explorada, assim como, os mecanismos intracelulares envolvidos. Nesse sentido, o objetivo desse estudo será analisar a modulação da liberação de neurotransmissores através da análise de alterações das proteínas associadas a vesicula sináptica após a ativação do receptor A2a de adenosina em células provenientes do bulbo de ratos Wistar. Com isso, esse trabalho irá acrescentar informações relevantes no contexto da literatura atual no que se refere à elucidação de mecanismos envolvidos na modulação da liberação de neurotransmissores.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)