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Neuroadaptação em condições de borramento

Processo: 11/19208-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Paulo Schor
Beneficiário:Cristiane Okazaki
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Oftalmologia   Adaptação sensorial   Acuidade visual
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aberrações ópticas | acuidade visual | Defocus | Neuroadaptação visual | Óptica Fisiológica | Oftalmologia

Resumo

A acuidade visual é uma função visual que exprime a capacidade discriminativa. Como acuidade visual central, entendemos a competência de reconhecimento angular entre dois pontos no espaço. Embora haja também a cognição como parte do processo de medida da visão, seu entendimento é comum e bem operado pelos oftalmologistas. Sua medida pode ser obtida pela relação entre a menor porção significante de um objeto (optotipo) e a distância entre observador e objeto. Para esse fim, símbolos em preto sobre fundo branco são usados (por contraste máximo) e colocados a uma distância conhecida (por exemplo de vinte pés, ou seis metros) do examinado. A má identificação de optotipos pode se dar por uma distancia excessiva do objeto ao observador (acima da capacidade visual do olho humano normal) limitada por outros motivos como a difração, a aberração e a dispersão. Tais fenômenos ópticos cursam com o borramento visual. Na difração, observa-se uma mudança na direção da luz quando a mesma encontra um obstáculo. Pode ser observada em olho com pupilas muito pequenas. A aberração óptica implica em desvio da luz e portando somente ocorre em meios nos quais os índices de refração são diferentes, e quanto maior esta diferença, maior o desvio dos raios de luz. A dispersão é importante em situações como edemas de córnea e de cristalino, quando a água infiltrada em treas lamelas corneanas representa um aumento do espaço ótimo para evitara interferência óptica. Entretanto, a mesma somente sofrerá desvio sea distância entre os dioptros com índices de refração diferentes for maior que seu comprimento de onda (600 nanômetros). A visão nítida implica em pouco borramento, porem mesmo em condições sub-ótimas o sistema nervoso central pode ser ativado de modo a filtrar a falta de limites nítidos, e resultar em uma cena percebida como nítida, também a falta de luz pode, até certo ponto, ser compensada pelo cérebro, que atua como um intensificador de imagens. A visão embaixo d´água é prejudicada por muitos fatores, entre eles apouca iluminação, principalmente em maiores profundidades. Por volta de 30m de profundidade, o espectro luminoso é limitado e dificulta a discriminação das cores. Mergulhadores profissionais estão expostos a condições adversas de visibilidade subaquática. A procura de objetos a grandes profundidades pressupõe uma capacidade discriminatativa importante. Mergulhadores amadores geralmente não percebem detalhes do ambiente que os circunda, quer por falta de familiaridade com a procura ou eventualmente por outros fatores ópticos e cognitivos. O objetivo desse trabalho é o de avaliar a acuidade visual, em mergulhadores profissionais e não mergulhadores variando a luminosidade do alvo (baixo contraste) e oborramento visual. Pretendemos estudar a resposta adaptativa do sistema nervoso central, que eventualmente aumentará a nitidez dos objetos e seu contraste por treinamento, melhorando a acuidade visual medida nesse sub-grupo. Testaremos a visão dos mergulhadores e voluntários não mergulhadores com correção óptica adequada (óculos) se necessária (visão menor de20/20), em baixo contraste e a melhor visão sob borramento e lente de1d (miopia induzida).Realizaremos a medida da visão em alto contraste através de água turva comparando os dois grupos, e finalmente fotografaremos a tabela de acuidade visual através de água turva, para comparação da determinação dos optiotipos observados diretamente e pelas fotografias.(AU)

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