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Estudo do potencial antialérgico de extratos provenientes da Floresta Amazônica

Processo: 11/18249-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química
Pesquisador responsável:Rose Mary Zumstein Georgetto Naal
Beneficiário:Marcela Barros Motta
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Química de produtos naturais   Moléculas bioativas   Citotoxicidade   Mastócitos   Bioatividade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade antialérgica | Beta-hexosaminidase | Biossensor celular | Degranulação | Mastócitos | substâncias naturais | Química Biológica

Resumo

Os mastócitos são células do sistema imune que desempenham um papel central em doenças alérgicas. Estas células, estimuladas por um antígeno, são submetidas a uma cascata de reações bioquímicas a qual culmina com a exocitose e liberação de mediadores químicos de resposta alérgica, incluindo histamina, serotonina e a enzima ²-hexosaminidase. O ensaio direto para a quantificação da ²-hexosaminidase, baseado em mastócitos da linhagem RBL-2H3, foi recentemente desenvolvido para a aplicação como biossensor no estudo de moléculas bioativas com potencial terapêutico. Muitas substâncias apresentam atividades biológicas relevantes, mas não podem ser empregadas como novos fármacos por causarem reações alérgicas. A vantagem do ensaio biológico para a ²-hexosaminidase, proposto para este estudo, é que o mesmo sinaliza tanto a inibição quanto o estímulo de alergias por parte da substância investigada. Além da cascata de reações intracelulares, outros processos tais como aumento do pH endossomal e liberação de espécies reativas de oxigênio (EROS) acontecem, concomitantemente, e participam da degranulação. Esse último evento, ou seja, a liberação de EROS, despertou-nos a atenção para os extratos provenientes de plantas da Floresta Amazônica tais como as espécies Byrsonima crassifolia L. (Malphigiaceae), Inga edulis L. (Leguminosae), Euterpe oleracea (Arecaceae), Bixa orellana (Bixaceae) e Dalbergia monetaria L. (Leguminosae), as quais são usadas pela população da Amazônia no tratamento de várias doenças e mostraram forte atividade antioxidante, crucial na inibição de EROS. Tais extratos são ricos em compostos polifenólicos, tais como flavonóides, conhecidos por possuírem ampla atividade biológica, incluindo a atividade antialérgica. Assim, esse trabalho tem como objetivo principal avaliar o potencial antialérgico de tais extratos e contribuir para o descobrimento de novas estruturas, ou novas alternativas, que possam amenizar os sintomas causados pelas reações alérgicas. Para os extratos que apresentarem potencial inibidor serão investigadas, também, a capacidade de inibir a produção de EROS e a citotoxicidade.(AU)

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