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Apagamento de Complementizador nas línguas românicas

Processo: 11/18620-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Maria Aparecida Correa Ribeiro Torres Morais
Beneficiário:André Luis Antonelli
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Gramática gerativa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apagamento de Complementizador | gramatica gerativa | Línguas Românicas | Periferia à esquerda | Linguística

Resumo

No âmbito da gramática gerativa, uma questão bastante discutida é se a projeção CP encontra-se presente em orações subordinadas finitas sem um complmentizador visível, um fenômeno conhecido como Apagamento de Complementizador (AC). Com relação a esse fenômeno nas línguas Românicas, diferentes análises têm sido propostas. Por exemplo, Poletto (2001) defende que, no Italiano, orações manifestando AC são estruturas em que ocorre movimento de V para C. Giorgi & Pianesi (2004), porém, argumentam que a categoria CP não é ativada. Para eles, no Italiano, Agr pode ser um núcleo sincrético, hospedando tanto traços Æ como também um traço de modo. Ao satisfazer o traço de modo em Agr, o verbo finito torna desnecessário o complementizador "che", considerado o elemento responsável por checar o traço de modo em C quando Agr não é um núcleo sincrético.Em vista desse debate, planejamos neste projeto estudar o fenômeno de AC não apenas no Italiano, mas também no Espanhol e no Português Clássico (PCl). O objetivo é investigar se tal fenômeno, em termos estruturais, pode ser tratado de modo uniforme nessas línguas, um tópico ainda não explorado na literatura. Além disso, tal investigação permitirá uma comparação mais refinada com outros ramos linguísticos. Poletto (2001) já mostrou que a mesma classe de verbos que admite orações sem che no Italiano é a mesma que licencia V2 encaixado no Alemão. Como se sabe, V2 encaixado no Alemão é possível apenas quando não há um complementizador visível, o que poderia ser analisado como um caso de AC similar ao observado não apenas no Italiano, mas também no Espanhol e no PCl. Entretanto, não há ainda pesquisas mostrando se tal comparação se aplica também para o Espanhol e para o PCl. (AU)

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