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Estudo sobre a adequação da profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes internados nas unidades cirúrgicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp.

Processo: 11/20220-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Marcone Lima Sobreira
Beneficiário:Fernanda Toledo de Moraes Antoniolli
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Trombose venosa   Tromboembolia venosa   Procedimentos cirúrgicos vasculares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Profilaxia tromboembólica | Tromboembolia venosa | Trombose venosa | Cirurgia Vascular

Resumo

ResumoO tromboembolismo venoso é uma comum e potencialmente evitável causa de morbimortalidade nos pacientes internados, sendo que uma grande parte das embolias pulmonares fatais acontecem nesta população. Estudos em pacientes hospitalizados mostram as baixas taxas de uso da profilaxia conforme os consensos internacionais.Falta de profilaxia e duração insuficiente são as causas mais comuns de profilaxia inadequada.Um estudo internacional mostrou que, de um total de 196104 pacientes de 227 hospitais, a taxa global de profilaxia de TEV foi de 61,8%, embora a taxa de uso adequado foi de apenas 33,9%. Dos pacientes que não receberam de forma adequada, 38,4% não receberam a profilaxia, 4,7% receberam a profilaxia mecânica apenas, 6,3% receberam uma dose inadequada e 16,7% receberam durante período inadequado, baseadas nas recomendações da ACCP.Em estudo de corte-transversal em quatro hospitais públicos e privados de Salvador, foram avaliados 226 pacientes clínicos consecutivos e apenas um terço dos candidatos potenciais à prevenção do TEV recebiam profilaxia de forma adequada. A prevenção do TEV é atualmente uma iniciativa internacional dos hospitais, com foco em qualidade de prevenção. Múltiplas estratégias têm sido utilizadas, principalmente intervenções ativas, como educação e lembretes ativos ao prescritor (alertas eletrônicos, programas de computador que auxiliam na decisão), auditorias regulares e relatórios de informações para equipe médica; e as passivas, como a disseminação dos consensos. Será avaliado se o uso da profilaxia para tromboembolismo venoso está correta/adequada ou não, de acordo com a categorização do risco individualizado para cada paciente, segundo preenchimento de protocolo específico, baseado em dados de prescrição hospitalar e de prontuário relacionados à internação vigente.ObjetivosO objetivo principal desse estudo será avaliar a adequação da profilaxia de doença tromboembólica venosa utilizada para os pacientes internados nas unidades cirúrgicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP.Descrição detalhadaCorte transversal dos pacientes internados nas unidades cirúrgicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. A partir do resultado deste levantamento, pretende-se iniciar medidas de política educacional de orientação, vigilância e treinamento de alunos, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas na identificação e reconhecimento dos fatores de risco para a doença tromboembólica venosa, como também, orientá-los a realizar a categorização de risco individualizado, aplicando-se o método profilático de maneira adequada para cada paciente, buscando, dessa forma, diminuir o risco das complicações tromboembólicas nos pacientes internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP.Desdobramento do estudoCapacitar equipe (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, alunos de graduação, farmacêuticos) para vigilância e avaliação dos pacientes internados na identificação de risco potencial de doença tromboembólica, assim como a orientação da medida adequada de profilaxia individualizada para cada caso segundo categorização de risco (Comitê de Profilaxia em Tromboembolia Venosa - CPTEV).Após a implementação do CPTEV, pretende-se realizar levantamentos periódicos nos pacientes internados , com o objetivo de se verificar a adequação da profilaxia, assim como avaliar o impacto e a eficácia da instalação de uma política educacional através de cartazes, "folders", aulas, simpósios e visita sistemática dos pacientes internados pelos membros do CPTEV.

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