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MARCADORES DE TEMPO INDÍGENAS: Etnomatemática e astronomia Tapirapé.

Processo: 11/20754-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 14 de agosto de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Pesquisador responsável:Ubiratan D´Ambrosio
Beneficiário:João Severino Filho
Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Educação matemática   Etnomatemática
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Astronomia Indígena | Conhecimento Indígena | Cosmologias | Etnomatemática | Rituais Tapirapé | Educação Matemática

Resumo

O povo Tapirapé habita duas Terras Indígenas (TI), a TI Tapirapé/Karajá e a TI Urubu Branco. Ambas localizam-se na Região do Médio Araguaia, Mato Grosso. Atualmente, há um número aproximado de 700 índios da etnia Tapirapé habitando os dois Territórios. Há indícios dessa ocupação em documentos datados do início do Século XVI. Os ciclos cerimoniais Tapirapé são constituídos por vários rituais, realizados em diferentes épocas, quando a quantidade e o tipo de alimentação tradicionalmente consumida estejam disponíveis. As características ambientais e a posição das constelações no céu determinam o momento para a realização dos rituais e festas, principais elementos de indissociabilidade entre a sociedade e o ambiente. A realização desta pesquisa tem como objetivo constituir um conjunto de estudos e reflexões sobre o conhecimento de povos indígenas e suas epistemologias. Serão percebidas pela descrição de significados dos fenômenos astronômicos identificados e observados pelo povo Tapirapé, a partir das narrativas sobre as cosmologias e ritos e das relações que estabelecem com as atividades cotidianas. A metodologia da pesquisa, de cunho qualitativo, tem como abordagem a etnografia. A realidade estudada será descrita a partir do "olhar" dos Tapirapé, nas observações dos gestos, dos discursos, das decisões e das influências que os fenômenos astronômicos exercem sobre o cotidiano da comunidade. A Etnomatemática, enquanto Programa de Pesquisa (D'AMBROSIO, 2002), representa o principal eixo que orienta as reflexões sobre a realidade estudada. Ela reconhece as produções de conhecimentos e de significados resultantes da própria concepção que as sociedades têm sobre tempo e sobre o ambiente prático da vida cotidiana como articulações do pensamento matemático.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SEVERINO FILHO, João. Marcadores de tempo Apyãwa: a solidariedade entre os povos e o ambiente que habitam. 2015. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Rio Claro Rio Claro.