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As subjetividades presentes na experiência cotidiana: estudo da ontologia Mebengokre

Processo: 11/17917-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2012
Data de Término da vigência: 16 de setembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
Pesquisador responsável:Dominique Tilkin Gallois
Beneficiário:Paride Bollettin
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:05/57134-2 - Redes ameríndias: geração e transformação de relações nas terras baixas sul-americanas, AP.TEM
Assunto(s):Mitologia indígena   Religião indígena   Cosmologia indígena
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antropologia da natureza | cosmologia | Mebengokré | terras baixas sul americanas | Cosmologias amerindias

Resumo

Este projeto consiste numa aproximação e compreensão das diferentes formas de construir as ideias de "sujeitos" que são acionadas e colocadas em prática no cotidiano local da comunidade Mebengokré do Rio Bakajá. Para essa compreensão é necessário reconhecer, como ponto de partida, que circunscrever tal conceito aos atores "humanos" não é suficiente para abranger a variedade das relações concebidas e praticadas pelos próprios Mebengokré. Se torna assim necessário expandir a noção de "sujeito", de acordo com as evidências recolhidas no campo, a uma mais ampla variedade de seres. A partir de uma ideia relacional sobre o que se define como "sujeito", é possível nos depararmos com uma categoria múltipla, que no seu cromatismo evidencia a contingencia da condição de cada ator. As consequências dessa contingência e dessa multiplicidade apontam na direção de um universo povoado por diferentes atores e relações em constante resemantização recíproca. O objetivo do projeto, portanto, é investigar como são significados os participantes dessa congregação, sejam eles "humanos" ou "não-humanos", seres visíveis ou invisíveis, a partir das experiências, das práticas e das retóricas dos Mebengokré, comparando-as em seguida com outras similares elaboradas em outros contextos amazônicos, mas também alhures. A hipótese é que a proliferação das vozes permita transcender a contingencia e que a polifonia possa evidenciar elementos comuns necessários para a elaboração de uma visão mais holística dessa forma de significar as subjetividades. (AU)

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