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Terapia celular em camundongos obesos ob/ob utilizando células-tronco mesenquimais

Processo: 12/00773-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:João Bosco Pesquero
Beneficiário:Lauro Thiago Turaça
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Células-tronco   Terapia baseada em transplante de células e tecidos   Obesidade   Transfecção
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células-tronco | obesidade | terapia celular | transfecção | Vetor de expressão de leptina | Biologia molecular e Obesidade

Resumo

Uma grande promessa para o futuro das terapias celulares é a utilização de células tronco mesenquimais (CTMs). O tecido adiposo branco (TAB) é uma fonte alternativa para obtenção dessas células e permite uma coleta mais simples e uma maior disponibilidade de material em relação à utilização de medula óssea. CTMs são capazes de se diferenciar in vitro e in vivo em células de linhagem mesodérmica e têm sido utilizadas em modelos pré-clínicos no tratamento de doenças agudas e crônicas. Um alvo promissor é o tratamento de doenças genéticas, já que devido à capacidade de diferenciação, divisão e migração dessas células, elas podem ser utilizadas para suprir a ausência de determinadas moléculas por longos períodos. Em nosso estudo, nós propomos uma terapia celular heteróloga e uma terapia celular autóloga com células tranfectadas utilizando CTMs do TAB. Para isso, serão utilizados camundongos ob/ob, que são obesos e inférteis por não produzir uma leptina funcional devido a uma mutação pontual de seu gene. A leptina, por sua vez, age no hipotálamo ventro-medial e ao inibir a biossíntese e a secreção de neuropeptídeo Y, desestimula o apetite. Desse modo, a capacidade de diferenciação das CTMs em adipócitos poderá servir como fonte de células produtoras de leptina, já que o TAB é o principal secretor dessa adipocina. Esse modelo de estudo nos permitirá visualizar de uma forma prática, através do peso dos animais, se a terapia com CTMs é capaz de produzir leptina e reverter o quadro de obesidade e infertilidade desses animais. A funcionalidade dessa terapia poderá ser o início do estabelecimento de um protocolo para o isolamento de CTMs e sua utilização em futuros tratamentos de doenças genéticas, metabólicas e infertilidade.

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