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Perfil de expressão dos genes envolvidos na resposta às proteínas não enoveladas do músculo cardíaco de ratos submetidos ao treinamento físico aeróbico

Processo: 12/08396-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Paulo Rizzo Ramires
Beneficiário:Amanda Corrêa Wirgues
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte (EEFE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Exercício físico   Treinamento aeróbio   Estresse do retículo endoplasmático
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse de retículo | Exercício | PCR Array | unfolded protein response (UPR) | Fisiologia do exercicio

Resumo

O retículo endoplasmático (RE) é uma organela presente nas células eucariontes e participa de inúmeros processos intracelulares. Dentre as principais funções desempenhadas destaca-se o armazenamento de cálcio (Ca+2), a síntese de lipídios e esteroides e o enovelamento de proteínas. Entretanto, alguns fatores genéticos e ambientais podem interferir no funcionamento adequado dessa organela, causando um desbalanço de Ca+2 e um acúmulo de proteínas mal enoveladas no lúmen do RE. Este quadro, conhecido como estresse do RE, leva a uma disfunção cardíaca que se prolongada contribui para o estabelecimento de doenças cardiovasculares. Na tentativa de restabelecer o funcionamento normal do RE, a homeostase celular e aumentar a sobrevida, uma resposta compensatória, conhecida como Unfolded Protein Response (UPR), é desencadeada nos cardiomiócitos. A UPR é uma cascata de sinalização que tem como objetivo ativar vários fatores de transcrição e inibir a síntese de novas cadeias polipeptídicas, até que a homeostase do RE seja restabelecida. Tais fatores de transcrição são responsáveis pela síntese de proteínas envolvidas no aumento da capacidade celular de enovelar e degradar proteínas. Neste sentido, estudos desenvolvidos em nosso laboratório e por outros grupos de pesquisa sugerem que o treinamento físico aeróbico (TFA) é capaz de promover adaptações intracelulares que contribuem para manutenção da homeostase do RE, como, por exemplo, aumento dos níveis de proteínas envolvidas na regulação da dinâmica do Ca+2 intracelular. Entretanto, ainda não foi demonstrado se o TFA é capaz de ativar a UPR no músculo cardíaco. Portanto, no presente estudo submeteremos ratos da linhagem Wistar a um protocolo de TFA para verificar o perfil de expressão de RNAm de componentes da UPR no músculo cardíaco. (AU)

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