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Capacidade de auto e não-auto referência no processo de interação entre plântulas de Eucalyptus urophylla sob diferentes condições ambientais

Processo: 11/21591-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
Pesquisador responsável:Gustavo Maia Souza
Beneficiário:Suzana Chiari Bertolli
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Ecofisiologia   Crescimento vegetal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crescimento | Ecofisiologia | Estresse abiótico | interação planta-planta | reconhecimento parental | Ecofisiologia Vegetal

Resumo

A identificação de estratégias de forrageamento das raízes tem sido útil para entender as variações interespecíficas em respostas a heterogeneidade do ambiente, e em fazer previsões sobre os papéis dessas respostas na formação das comunidades vegetais. Muitas são as evidências de que a presença de plantas vizinhas influenciam significativamente a resposta das raízes e que estas são capazes de auto/não-auto referência, apresentando maior crescimento quando na presença de plantas estranhas e redução da elongação na presença de raízes da mesma planta ou de plantas clones. Assim, sob esse contexto, pretende-se testar as seguintes hipóteses: (I) à medida que a variabilidade genética aumenta, as plantas aumentariam a capacidade de auto referência e não-auto referência; (II) diferentes fatores ambientais podem influenciar na capacidade de referência e não auto-referência; (III) em uma situação de limitação de recursos é esperado o predomínio de interações competitivas em indivíduos com maior variabilidade genética, e o predomínio de interações colaborativas em indivíduos com menor variabilidade genética. Para testar a influência da variabilidade genética na capacidade de auto-referência de Eucalyptus urophylla, usaremos três grupos de diferentes níveis de variabilidade genética: nível mínimo, nível médio e nível máximo de variabilidade (v1, v2 e v3, respectivamente). Após a preparação das mudas, as plântulas serão retiradas dos tubetes, suas raízes serão lavadas e as raízes secundárias serão podadas, deixando-se apenas duas raízes de tamanho similar por planta (split-root). Cada vaso conterá duas raízes da mesma planta (tratamento de auto referência - aref) ou duas raízes de plantas diferentes (tratamento de não-auto referência - naref), formando tríades. As tríades de variabilidade v1 e v3 serão submetidas a diferentes condições de disponibilidade hídrica, disponibilidade nutricional, de temperatura, e de irradiância. O tempo de cultivo será entre 30 a 45 dias em condições de câmara de crescimento, de modo que novos módulos apareçam nas plantas até o início das avaliações. Ao final do experimento as plantas terão as raízes excisadas e serão feitas avaliações de crescimento da parte aérea e das raízes. Os resultados de cada variável serão analisados por meio de análise de variância (ANOVA, p = 0,05), considerando o esquema fatorial do experimento, e as médias serão comparadas pelo teste de Tukey (p = 0,05). (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BERTOLI, SUZANA CHIARI; NERIS, DANIEL MOREIRA; SALA, HELIDA REGINA; VIEIRA, WILLYAM DE LIMA; SOUZA, GUSTAVO MAIA. The level of relatedness affects self/nonself discrimination in Eucalyptus urophylla seedlings. CANADIAN JOURNAL OF FOREST RESEARCH-REVUE CANADIENNE DE RECHERCHE FORESTIER, v. 50, n. 5, p. 500-509, . (11/21591-1)
SUZANA CHIARI BERTOLLI; JULIANO DE SOUZA; GUSTAVO MAIA SOUZA. CARACTERIZAÇÃO FOTOSSINTÉTICA DA ESPÉCIE ISOHÍDRICA PATA-DE-ELEFANTE EM CONDIÇÕES DE DEFICIÊNCIA HÍDRICA. Rev. Caatinga, v. 28, n. 3, p. 196-205, . (11/21591-1)
PARISE, ANDRE GEREMIA; BERTOLI, SUZANA CHIARI; SOUZA, GUSTAVO MAIA. Belowground interactions affect shoot growth in Eucalyptus urophylla under restrictive conditions. PLANT SIGNALING & BEHAVIOR, v. 16, n. 9, . (11/21591-1)