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Estudo da expressão da proteína antiinflamatória galectina-1 e seu mecanismo de ação em modelo experimental de Conjuntivite alérgica

Processo: 12/10574-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Cristiane Damas Gil
Beneficiário:Lisandra Ramos
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Histopatologia   Infecções oculares   Conjuntivite alérgica   Leucócitos   Mastócitos   Galectina 1   Imuno-histoquímica   Western blotting   Modelo experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:galectina | imuno-histoquímica | Inflamação ocular | leucócitos | mastócito | Inflamação Ocular

Resumo

A Conjuntivite alérgica (CA) representa uma doença complexa do sistema imune envolvendo a desgranulação dos mastócitos na conjuntiva e a liberação de mediadores inflamatórios e citocinas que provocam a infiltração de células inflamatórias nesse tecido. Essa inflamação é o principal fator contribuinte para inúmeras desordens oculares, podendo levar à diminuição da acuidade visual, e até mesmo à cegueira. Nos tratamentos das inflamações intra-oculares, em geral, são os glicocorticóides os medicamentos frequentemente administrados cujos efeitos colaterais estimulam buscas por novas estratégias terapêuticas. Entre os mediadores anti-inflamatórios, incluímos a proteína endógena galectina-1 (Gal-1) capaz de controlar o processo de transmigração dos leucócitos, liberação de citocinas e desgranulação de mastócitos, contribuindo para a homeostase da reação inflamatória. Contudo, a expressão da Gal-1 em tecidos oculares normais e inflamados tem sido pouco estudada. Desse modo, analisaremos em um modelo experimental de CA, a expressão e o mecanismo de ação da proteína endógena Gal-1 nos tecidos oculares de camundongos. Os animais serão imunizados nos dias 0 e 7, por via subcutânea, com ovalbumina (OVA; 5 µg) e nos dias 14, 15 e 16, receberão instilação direta no saco conjuntival de 250 µg de OVA em 10 µl de PBS. Outro grupo de animais sensibilizados serão pré-tratados i.p. nos dias 14 a 16 com a proteína Gal-1 recombinante (rGal-1; 0,3 µg por animal) ou dexametasona (0,5 mg/kg), diluídos em 0,1 mL de PBS. Os animais controles receberão apenas PBS. Após 4 e 24 horas do último desafio com OVA, os animais serão anestesiados, submetidos à punção cardíaca para obtenção de sangue e, posteriormente, sacrificados por deslocamento cervical para enucleação dos olhos e retirada do baço e linfonodos. Os estudos serão realizados por meio de: análises histopatológicas e quantitativas de células inflamatórias nos tecidos oculares e sangue; dosagens de IgE e das citocinas IL-10 e IFN-³ no sangue, e; imuno-histoquímica e Western blotting para detectar a expressão da proteína endógena Gal-1 nos tecidos oculares, baço e linfonodos. Os resultados dos estudos poderão indicar o mecanismo de ação da Gal-1 nos processos inflamatórios oculares alérgicos e proporcionar novas alternativas terapêuticas.(AU)

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