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O ácaro da leprose dos citros (Brevipalpus phoenicis) e a interação com plantas hospedeiras

Processo: 12/11177-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Valdenice Moreira Novelli
Beneficiário:Thamiris Porto Sipriano
Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Acarologia   Leprose   Citricultura   Manejo ambiental   Citrus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Citricultura | manejo de pomares | Vírus da Leprose | Acarologia

Resumo

A leprose dos citros é uma das doenças virais de maior importância, principalmente para a citricultura paulista. É causada pelo vírus da leprose dos citros (Citrus leprosis virus - CiLV), transmitida pelo ácaro vetor Brevipalpus phoenicis Geijskes, e caracterizada por lesões locais em folhas, frutos, e ramos, gerando grandes prejuízos aos citricultores. O manejo da doença é feito com base no controle do vetor nos pomares, e quase que exclusivamente com uso de acaricidas. Este ácaro é polífago e capaz de colonizar centenas de espécies de plantas, incluindo cercas-vivas, quebra-ventos e plantas espontâneas de pomares; sendo que plantas não cítricas podem ser naturalmente infectadas pelo vírus da leprose. No manejo da doença deve se considerar a hipótese de que as diferentes lesões da doença em citros e as outras espécies de plantas, comumente presentes nos pomares, podem ser refúgios ideais para multiplicação destes vetores. Recentemente, foi evidenciado que em citros todos os tipos de lesões de leprose é possível encontrar partículas virais. No entanto, não se sabe se há uma efetiva colonização do ácaro nestes tecidos lesionados, e ainda se faz necessário ampliar a busca por hospedeiras alternativas do CiLV-C. Portanto, os objetivos deste projeto são evidenciar a colonização do ácaro nos diferentes tipos de lesões em frutos e ramos sintomáticos de citros, e investigar a presença do ácaro e do CiLV-C em outras possíveis plantas hospedeiras, comumente presentes nos pomares. A avaliação será feita observando se há multiplicação e estabelecimento do ácaro em tecidos lesionados de citros; se ocorre a presença de B. phoenicis e sintomas de infecção viral em plantas usadas como cercas-vivas e quebra-ventos; e, através do diagnóstico molecular, se é possível a confirmação da presença do CiLV-C. Espera-se estabelecer o tipo lesão, em frutos e ramos, com maior potencial de colonização pelo ácaro e a conseqüente eficiência deste comportamento como fonte de aquisição do vírus; e ampliar o relato de plantas hospedeiras naturais do CiLV-C. Estes resultados serão úteis aos citricultores para a definição de estratégias para o manejo da doença em campo, considerando as lesões cloróticas e necróticas, como abrigos para multiplicação dos vetores, e os riscos de manter determinadas plantas de cercas-vivas e invasoras nos pomares como fontes de inóculo.(AU)

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