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Efeito do exercício físico forçado sobre a arquitetura do sono em ratos com epilepsia do lobo temporal

Processo: 12/10738-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Sergio Tufik
Beneficiário:Cristiano de Lima
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Epilepsia   Exercício físico   Psicobiologia   Ratos   Sono
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epilepsia | exercício físico | Ratos | Sono | Psicobiologia

Resumo

Estudos envolvendo humanos e animais têm mostrado vários efeitos positivos do exercício físico na epilepsia. Em nosso estudo prévio, observamos que o exercício físico agudo contribuiu para uma redução das descargas epileptiformes em indivíduos jovens adultos com epilepsia focal e generalizada. Porém, constatamos um maior número de despertares noturnos nesses sujeitos. Sabe-se que a epilepsia atua de forma intricada no padrão de sono, sendo que tanto a epilepsia do lobo temporal (ELT) tem influência sobre a arquitetura do sono, como o sono também desempenha um papel importante na geração das descargas epileptiformes. Estabelecido que o modelo animal de ELT induzido pela pilocarpina reproduz com bastante fidedignidade a atividade elétrica, comportamental e histopatológica da ELT na condição humana, entendemos que este modelo é capaz de contribuir para nossos resultados futuros. Investigar a influência do exercício físico forçado no padrão de sono e na frequência de crises epilépticas em ratos com epilepsia. Serão utilizados 100 ratos Wistar-Hannover machos adultos distribuídos em 4 grupos: Grupo 1: Ratos sem epilepsia e que receberão salina sem exercício físico (CTRL-SEF, n=25); Grupo 2: Ratos sem epilepsia que receberão salina e submetidos ao exercício físico (CTRL-EF, n=25); Grupo 3: Ratos com epilepsia sem exercício físico (PILO-SEF, n=25); Grupo 4: Ratos com epilepsia e expostos ao exercício físico (PILO-EF, n=25). Os grupos 2 e 4 serão submetidos a um programa de treinamento (30 dias) em esteira ergométrica. Após esta fase, todos os grupos realizarão registro de sono por 48 horas através da eletrocorticografia. Em seguida, os animais serão eutanasiados e haverá coleta de amostras do hipotálamo para quantificação de proteínas, receptores específicos no tecido (IGF-1R, p-AKT, ß-CaMKII, ß-actin, sinapsina 1 e sinaptofisina) e de sangue para análises hormonais (corticosterona e testosterona). Também será avaliada a influência do exercício físico sob os níveis séricos da neurotrofina IGF-1. É de suma importância investigações de envergadura translacional correlacionando os efeitos moduladores do exercício físico sobre o sono e mecanismos subjacentes à epilepsia crônica.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DE LIMA, CRISTIANO; BARBOSA DE LIRA, CLAUDIO ANDRE; ARIDA, RICARDO MARIO; ANDERSEN, MONICA LEVY; MATOS, GABRIELA; DE FIGUEIREDO FERREIRA GUILHOTO, LAURA MARIA; TARGAS YACUBIAN, ELZA MARCIA; DE ALBUQUERQUE, MARLY; TUFIK, SERGIO; ANDRADE, MARILIA DOS SANTOS; et al. Association between leisure time, physical activity, and mood disorder levels in individuals with epilepsy. Epilepsy & Behavior, v. 28, n. 1, p. 47-51, . (10/15110-8, 12/10738-4)