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A experiência reprodutiva pode tornar uma mãe mais resistente à dor? aspectos moleculares, fisiológicos e comportamentais da nocicepção em ratas.

Processo: 12/19253-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Elizabeth Teodorov
Beneficiário:Maria Regina Vidal de Sousa
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/16109-6 - A experiência reprodutiva pode tornar uma mãe mais resistente à dor? Aspectos moleculares, fisiológicos e comportamentais da nocicepção em ratas, AP.R
Assunto(s):Morfina   Biologia molecular   Expressão de proteínas   Expressão gênica   Reprodução   Comportamento animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia molecular | Comportamento animal | expressão gênica | expressão protéica | Morfina | Reprodução | Farmacologia molecular e comportamental

Resumo

É da crendice popular que uma mãe submete-se a qualquer sacrifício para garantir a sobrevivência de seu filho, independentemente de ser da espécie humana ou animal. Também se sabe que a maternidade torna a mãe mais agressiva com estranhos e que seu limiar de dor parece alcançar níveis muito altos, já que esta pode se submeter a frio, calor e fome intensos desde que seu filho nada sofra. Dessa maneira supõe-se que a mulher/fêmea tenha um imput para ser maternal, particularmente quando há a presença do filho/prole e que exista um mecanismo analgésico endógeno ativado quando a fêmea encontra-se nessa situação. O surgimento e a manutenção do chamado comportamento maternal (CM) são controlados pela interação de fatores ambientais, bioquímicos, hormonais e neurais. Analisando-se distritos cerebrais de roedores envolvidos na modulação do CM como área pré-óptica medial (APOM) chegou-se também à substância cinzenta periaquedutal (PAG), importante região envolvida na reprodução, consumo alimentar, agressividade e nocicepção devido à grande densidade de receptores opióides. São poucos os trabalhos que focam o papel e a biologia molecular dos subtipos de receptores opióides (conhecidos como mu, kappa e delta), bem como estes poderiam modular a nocicepção em ratas lactantes, partindo-se do princípio que uma mãe possui maior limiar para a dor e que este poderia aumentar de acordo com a multiparidade. Este projeto visa investigar se ratas nulíparas, primíparas ou multíparas teriam alterações na expressão molecular de cada subtipo de receptor opióide na PAG, hipotálamo e estriado, bem como na sensibilidade à dor e em padrões da viscosidade do sangue. A hipótese para o estudo é a de que a expressão dos genes que codificam para esses receptores nessas regiões cerebrais e dos seus produtos protéicos poderia ser modulada pela experiência maternal, com possíveis implicações em processos nociceptivos imprescindíveis para a sobrevivência da espécie, além de possível modulação desse cenário pela ação dos hormônios reprodutivos

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