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Modernidade e presentismo: a escrita da história diante das experiências do tempo

Processo: 12/15741-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - Teoria e Filosofia da História
Pesquisador responsável:Sara Albieri
Beneficiário:Francine Iegelski
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):13/18182-8 - Modernidade e presentismo: a escrita da história Diante das experiências do tempo, BE.EP.PD
Assunto(s):Historiografia   Modernidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epistemologia da história | historiografia | modernidade | presentismo | regimes de historicidade | Tempo | epistemologia da história

Resumo

O surgimento, nos últimos trinta anos, de importantes trabalhos sobre a natureza do conhecimento histórico e os métodos empregados em sua escrita indica que os historiadores experimentam cada vez mais a "tentação da epistemologia". Partindo do exame desse momento reflexivo, nos dedicaremos com mais atenção aos trabalhos de dois importantes historiadores, Reinhart Koselleck e François Hartog, que fizeram de suas interrogações sobre o tempo o modo de pensar a própria disciplina histórica. Se, de um lado, os trabalhos de Koselleck e Hartog podem ser aproximados pela atenção que devotaram às relações entre tempo e história, de outro, esses autores possuem diagnósticos sobre o tempo e projetos historiográficos distintos. Enquanto as reflexões teóricas de Koselleck sobre a história buscam fundamentar epistemologicamente uma disciplina que carrega em si mesma a marca da modernidade, para Hartog, trata-se de pensar, com o auxílio da história da historiografia, o que pode ser feito da história quando ela escapa do regime moderno de historicidade ocidental que ajudou a constituí-la e foi por ela reforçado. Nosso trabalho pretende se instalar, então, na tensão entre essas duas interpretações sobre as experiências do tempo presente e a escrita da história: a modernidade e o presentismo. Não queremos, portanto, tomar partido de uma ou outra interpretação. Trata-se, antes, de explorar as perguntas e os pressupostos desses dois modos de relacionar tempo e história, entender quais são suas possibilidades e limites e mostrar de que maneira os diferentes diagnósticos sobre o tempo presente de Koselleck e Hartog repercutem na historiografia. (AU)

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