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Associação entre a característica espessura do couro e a suscetibilidade ao carrapato Rhipicephalus microplus em bovinos da raça Nelore

Processo: 12/07623-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Genética e Melhoramento dos Animais Domésticos
Pesquisador responsável:Josineudson Augusto Ii de Vasconcelos Silva
Beneficiário:Ana Carolina Verdugo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Genética animal   Melhoramento genético animal   Controle de carrapatos   Couro   Suscetibilidade   Rhipicephalus   Gado Nelore   Avaliação genética   Teste de Tukey   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bovinos de corte | carrapatos | Infestação artificial | Avaliação genética

Resumo

Métodos comumente utilizados no controle dos carrapatos da espécie Rhipicephalus microplus são baseados em carrapaticidas, os quais possuem altos custos além de apresentarem riscos aos bovinos e, muitas vezes, serem ineficazes no controle. A importância do uso de métodos alternativos ofereceria abordagem econômica para redução das perdas causadas pelos carrapatos. Entretanto, na literatura, os estudos sobre mecanismos de resistência dos bovinos aos carrapatos são antigos, com metodologias de análises defasadas, justificando a necessidade de estudos atuais. O objetivo do trabalho é quantificar o grau de diversidade da espessura do couro com relação à resistência aos carrapatos da espécie Rhipicephalus microplus em animais da raça Nelore e disponibilizar para criadores e técnicos a possibilidade de utilização da característica espessura do couro como critério de seleção. O projeto será conduzido com uso de 100 animais machos Nelore, com idades próximas de 450 dias, provenientes de duas fazendas localizadas no estado de São Paulo. Dois lotes de animais de cada fazenda serão infestados artificialmente por carrapatos, cada grupo constituído por 25 bovinos que apresentarão espessura do couro com valores abaixo de dois desvios padrão da média da população e 25 com valores acima de dois desvios padrão. Larvas de fêmeas de carrapato, coletadas nas propriedades participantes serão transportadas ao laboratório da EMBRAPA de São Carlos, SP, para incubação, ovipostura e divisão em porções de ovos contendo em torno de um grama (20.000 ovos) que serão colocadas em seringas de 20 ml. O conteúdo das seringas será aplicado na região lombar dos animais em quatro infestações com intervalos de 14 dias. Cinco contagens de fêmeas ingurgitadas serão realizadas no lado esquerdo de cada animal, no período entre o 19º e 23º dia após cada infestação. No momento da última contagem dos carrapatos, a espessura do couro (EC) será medida na região posterior da escápula dos animais por meio do paquímetro. O pacote estatístico SAS será utilizado na montagem da base de dados e realização das análises estatísticas. Os dados de contagem de carrapatos e percentagem de retorno serão analisados como medidas repetidas, com modelo que incluirá o efeito de grupo com relação à espessura do couro, infestação, suas interações e resíduo. Comparações entre os grupos serão avaliadas pelo teste de Tukey-Kramer.(AU)

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