Modelos computacionais em pacientes com afasia pós-acidente vascular cerebral submetidos à estimulação transcraniana por corrente contínua

• Processo: 12/09760-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Rubens José Gagliardi
• Beneficiário: Vitor Serafim de Faria
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Neurologia Acidente vascular cerebral Estimulação elétrica Simulação por computador Modelagem computacional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Acidente Vascular Cerebral | Estimulação Elétrica | Simulação por computador | Neurologia

Resumo

A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma técnica de estimulação cerebral não-invasiva capaz de modular a excitabilidade cortical usando correntes elétricas contínuas de baixa intensidade e tem sido alvo de estudos em pacientes com afasia de expressão pós-acidente vascular cerebral (AVC), sequela frequente após lesão focal por AVC. Diferentes resultados pós-ETCC têm sido observados em diferentes pacientes com um mesmo quadro clínico. Dentro desse contexto, modelos computacionais individualizados para ETCC permitem a predição da corrente elétrica pelo encéfalo e tecidos adjacentes, valorizando características morfológicas e/ou fisiológicas individuais, o que pode permitir o entendimento das diferenças clínicas. Assim, objetiva-se realizar sessão única de ETCC em 13 pacientes com quadro de afasia de expressão pós-AVC e comparar através de modelos computacionais a distribuição da corrente elétrica entre os responsivos e os não-responsivos à ETCC. Será montado 1 modelo computacional para o grupo responsivo e 1 modelo para o grupo não-responsivo e as correntes elétricas serão simuladas, visualizadas e comparadas entre os grupos. Espera-se que o grupo responsivo apresente uma distribuição da corrente elétrica diferente da observada no grupo não-responsivo, com distribuição menos focalizada. Este achado poderá influenciar a escolha de candidatos à ETCC, o posicionamento dos eletrodos e gerar impactos positivos no Sistema Único de Saúde (SUS) quando a ETCC for eleita e aprovada como terapia para reabilitação de AVC.(AU)