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Estudo da relação entre reconsolidação, neurogênese e mecanismos epigenéticos na atualização da memória associativa de reforço positivo induzida pela cocaína

Processo: 12/12658-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Jair Guilherme dos Santos Junior
Beneficiário:Rafael Karan Vianna de Sá
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Memória associativa   Cocaína   Neurogênese
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cocaína | Mecanismos epigenéticos | memória associativa | neurogênese | reconsolidação | Neurologia / Neurociências

Resumo

Uma das hipóteses neurobiológicas da dependência de droga é que a mesma seja decorrente de um processo de usurpação dos mecanismos fisiológicos da aprendizagem e memória. Além disso, de acordo com a teoria da reconsolidação, a memória de longa duração, quando evocada, é passível de modulação, podendo sofrer mecanismos de atualização. Neste sentido, é possível que no decorrer do desenvolvimento da dependência, a memória seja constantemente evocada e atualizada. Tal atualização faz com que várias pistas ambientais sejam acrescidas à memória associativa de reforço positivo original. Como consequência, tais pistas exercem uma forte influência tanto no desenvolvimento da dependência, como na ocorrência das recaídas comumente vistas em dependentes químicos. As células granulares do giro denteado são particularmente importantes para a detecção de rearranjos de ordem contextual relacionados às experiências prévias. Sendo assim, estes neurônios certamente são recrutados durante o processo de reconsolidação e atualização da memória original. Uma das formas de plasticidade neuronal relacionada com a aprendizagem e memória é a neurogênese que ocorre na camada granular do giro denteado. Além disso, sabe-se que mecanismos epigenéticos modulam ativamente o processo de neurogênese. Um dos fatores epigenéticos relacionados com a resiliência destes novos neurônios envolve a ativação da proteina MeCP2 (methyl-CpG- binding protein 2). Curiosamente, até o momento, não existem evidências sobre o papel da neurogênese na reconsolidação e atualização das memórias, bem como o papel da MeCP2 neste processo. O presente estudo tem como objetivo estudar tal dinâmica, verificando: i. o processo de neurogênese no decorrer da atualização da memória; ii. como a reconsolidação altera a neurogênese associada a memória original; iii. a participação da MeCP2 nestes eventos. Os dados do presente estudo fornecerão importantes bases para o entendimento dos processos adaptativos envolvidos na dependência de drogas.

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