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Eletividade de presas e dieta ótima em anuros visualmente orientados

Processo: 12/21051-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2012
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:Luis Felipe de Toledo Ramos Pereira
Beneficiário:Rafael Pereira da Ponte
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Herpetologia   Dieta animal   Anura   Experimentação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alimentação | anuros | dieta | forrageio ótimo | Herpetologia

Resumo

Bufonídeos podem ser considerados "ant-specialists", ou seja, especializados em se alimentarem de formigas. Por outro lado, alguns autores os classificam como generalistas. Já os ranídeos geralmente são considerados generalistas. A diferença entre as duas classificações relaciona-se com a capacidade de escolher presas. Segundo a hipótese de forrageio ótimo, as presas podem ser categorizadas em termos da razão energia gasta e tempo de manuseio. Esta teoria prediz que o predador tende a maximizar sua taxa de ingestão de energia, apresando preferencialmente as presas do topo desta categorização, aquelas que oferecem a maior energia com o menor custo de caça. Com o intuito de testar essa teoria para anuros, utilizaremos como modelo três espécies de anuros: Rhinella ictérica, R. schneideri (Bufonidae) e Lithobates catesbeianus (Ranidae). Foram coletados 3 machos de R. icterica e 8 de R. schneideri, nos arredores da Unicamp, Campinas, e 30 jovens de L. catesbeianus adquiridos em ranário. Para cada indivíduo foram oferecidas diferentes categorias de presas, duas a duas, realizando as seguintes combinações: 1) presas pequenas, 2) presas grandes, 3) presas pequenas + presas grandes. As espécies de presas escolhidas foram: (1) operárias de Atta sexdens, (2) soldados de A. sexdens, (3) Nauphoeta cinerea e (4) Blaberus sp. Os experimentos foram filmados e foram anotadas as escolhas feitas pelo anuro, qual era a presa mais ativa e qual era a maior disponível. Nossos resultados mostram que anuros visualmente orientados têm a capacidade de escolher as presas segundo um escalonamento, sendo o movimento o primeiro filtro (escolhendo as que se movem) e o tamanho o segundo (preferindo as maiores) e que essa seletividade é inata, ao menos em L. catesbeianus. O movimento deve afetar o encontro das presas. Como o tamanho e não o tipo de presa (barata ou formiga) foi a única variável sujeita a escolha, sugerimos que bufonídeos do gênero Rhinella não sejam ant-specialist, como antesreportado. Lithobates catesbeianus também não preferiu presas especificas, o que corrobora sua classicificação como generalista.(AU)

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