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A máquina do mundo como metáfora epistemológica: um estudo de A máquina do mundo repensada, de Haroldo de Campos e suas relações com Dantes com Dante

Processo: 12/00627-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2013
Data de Término da vigência: 31 de março de 2015
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Paulo César Andrade da Silva
Beneficiário:Fernando José Germano Esteves
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Poesia do Brasil   Análise de conteúdo   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cultura humanística e Ciência | Dante Alighieri | Haroldo de Campos | Literatura Comparada | Máquina do mundo | poesia brasileira contemporânea | Poesia contemporânea

Resumo

Ao deslocar, parcialmente, suas referências do Paideuma concretista mais próximo, exceto pela presença de Mallarmé, para uma tradição épica mais remota, o poema A Máquina do Mundo Repensada, de Haroldo de Campos, desvia-se de alguns pontos assentes da produção contemporânea e coloca questões especificas sem, no entanto, deixar de ser "um dos lugares em que o contemporâneo se apresenta em sua maior potência de problematização". (SISCAR, 2006, p.168). No caso de A máquina do mundo repensada, essas "questões específicas" dizem respeito à incorporação de áreas do conhecimento estranhas, à primeira vista, à produção contemporânea, como a Ciência, a cabala hebraica, e a Filosofia da Ciência. Este projeto fundamenta-se na ideia de que, no livro em questão, o topos "máquina do mundo" funciona como "metáfora epistemológica", que coaduna e atualiza as principais figuras da tradição da "épica do conhecimento", entre as quais selecionamos, como contraponto para um estudo comparado, o Dante, de A Divina Comédia, e o Mallarmé, de Un Coup de Des. Partindo da hipótese de que a dinâmica que impulsiona tal épica é constituída pelas interações entre Ciência e "contextos culturais mais amplos" (CROMBIE, 1996), este trabalho pretende demonstrar, num primeiro momento, o diálogo de Dante e de Mallarmé com o contexto intelectual de suas respectivas épocas, para, num segundo momento, identificar e analisar as possíveis convergências entre a obra de ambos e a obra de Haroldo de Campos. Pretendemos, desse modo, destacar o papel de Haroldo de Campos como poeta-pensador, avaliar sua contribuição para o diálogo entre cultura humanística e Ciência e determinar seu lugar numa tradição da "épica do conhecimento".(AU)

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