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AS FILIAÇÕES TEÓRICAS DO PROCESSO DE GRAMATIZAÇÃO BRASILEIRA: uma história das ideias linguísticas a partir da obra de Júlio Ribeiro

Processo: 12/20426-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2013
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2016
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Carolina Maria Rodriguez Zuccolillo
Beneficiário:José Edicarlos de Aquino
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):História das ideias linguísticas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Filiações Teóricas | Gramática Geral | gramática histórico-comparativa | gramatização brasileira | história das idéias lingüísticas | Júlio Ribeiro | História das Ideias Linguísticas

Resumo

O objeto do nosso projeto são as filiações teóricas do processo de gramatização brasileira. Inseridos no campo da História das Ideias Linguísticas, que considera constitutiva a relação entre história do saber metalinguístico e história da língua, indicamos como nosso objetivo principal analisar o modo como se constrói uma rede de filiações teóricas no processo de gramatização brasileira a partir da obra de Júlio Ribeiro, que recusa a tradição da gramática filosófica estabelecida pelo português Jerônimo Soares Barbosa e, assim, realiza uma virada epistemológica nos estudos do português no Brasil, operando "um gesto fundador que constrói uma filiação à qual os gramáticos brasileiros farão referência sistemática" (ORLANDI, 2009 p. 154). A gramatização é tomada na História das Ideias Linguísticas como um processo de instrumentação das línguas que altera os espaços de comunicação e a relação dos falantes com suas línguas, construindo, a partir de um saber sobre a língua, uma imagem de unidade linguística, de que se servem as nações a partir do Renascimento. Dessa forma, faz parte do nosso objetivo analisar também a maneira como a construção de uma rede de filiações teóricas a partir da obra de Júlio Ribeiro institucionaliza um saber brasileiro sobre a língua e como a institucionalização desse saber elabora uma identidade linguística e uma identidade nacional brasileira. Rejeitando a noção de influência, por implicar no juízo de passividade diante do conhecimento, pensamos as filiações teóricas da gramatização brasileira em termos de ressignificação de um saber sobre a língua. Nossa hipótese é de que a gramatização brasileira se constitui na articulação entre a gramática geral e a gramática histórico-comparativa e na reelaboração das ideias mobilizadas por essas duas grandes teorias linguísticas.

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