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Do candomblé ao Ibilé: a reafricanização de um terreiro paulista

Processo: 12/22273-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia das Populações Afro-brasileiras
Pesquisador responsável:Vagner Gonçalves da Silva
Beneficiário:Bruna Amaro dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Candomblé   Tradição   Identidade cultural   Religiões afro-brasileiras   Antropologia da religião
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:candomblé | identidade | iorubanização | reafricanização | tradição | Religiões Afro-Brasileiras

Resumo

Esta pesquisa buscará investigar o processo de reafricanização ou "iorubanização" (adoção de rituais de acordo com modelos da tradição ioruba coletados diretamente nos locais de sua prática na África) do terreiro Ilê Axé Odé Lorecy, situado na cidade de Embu, na região metropolitana de São Paulo, liderado pelo pai-de-santo Léo de Logun Edé, sacerdote paulista que embora iniciado no candomblé viajou várias vezes à África, onde se submeteu a rituais dedicados à Ifá, o principal oráculo da adivinhação na tradição ioruba. O terreiro adota uma organização espacial, ritos e liturgia fortemente influenciados pela visão de mundo ioruba negando inclusive que ali se pratica o candomblé. O pai-de-santo prefere chamar seu culto de "ibilé", termo que, segundo ele, designa na África a religião da terra (natureza), ou seja, o culto aos orixás. O terreiro atualmente está reunindo informações para solicitar seu tombamento junto aos Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) do estado de São Paulo. Escolhemos este terreiro para a realização desta pesquisa devido ao rico material que pode ser levantado e então analisado, referente às relações entre religião afro-brasileira (candomblé) e tradições africanas, pensadas principalmente a partir do esforço de reafricanização, construção da identidade e da afirmação de pertencimento a uma tradição. (AU)

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