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Papel das metaloproteinases (MMPs) e da inflamação na rigidez arterial em hipertensos resistentes

Processo: 12/23292-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Cardiorenal
Pesquisador responsável:Heitor Moreno Junior
Beneficiário:Isabella Fagian Pansani
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Hipertensão   Metaloproteinases   Inflamação   Rigidez vascular   Fatores de necrose tumoral   Técnicas imunoenzimáticas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:hipertensão resistente | Inflamação | metaloproteinases | Rigidez vascular | Hipertensão Resistente

Resumo

Hipertensão arterial resistente (HAR) é definida como aquela pressão arterial (PA) que se mantém acima da meta pressórica apesar do uso concomitante de três agentes anti-hipertensivos de classes diferentes em uma combinação racional de doses máximas, sendo um deles um diurético. Também são considerados hipertensos resistentes os pacientes que conseguem controle da PA com o uso de quatro ou mais classes de anti-hipertensivos. Os dois subgrupos de pacientes hipertensos resistentes, os controlados (HAR-C) e os não-controlados (HAR-NC), diferem entre si em vários aspectos. Sabe-se que a rigidez vascular (RV), um importante marcador de risco cardiovascular, é mais acentuada naqueles pacientes resistentes à terapia anti-hipertensiva e que não conseguem obter controle da PA. São vários os fatores determinantes da RV, entre eles destacam-se as ações das metaloproteinases (MMPs), principalmente as MMPs -2 e -9 e seus inibidores teciduais (TIMPs), respectivamente os TIMPs -2 e -1. Ainda, a inflamação está envolvida no mecanismo fisiopatológico da hipertensão arterial sistêmica (HAS), mas há dúvida se esta tem responsabilidade na gênese da HAR. O presente projeto visa avaliar a atuação das MMPs -2 e -9, bem como dos TIMPS -2 e -1 na gênese da RV em hipertensos resistentes. Será verificado ainda a influência das citocinas inflamatórias interleucinas IL-1 e -6 e fator de necrose tumoral (TNF-±) neste processo. Serão incluídos 80 pacientes hipertensos resistentes com comprovada aderência ao tratamento farmacológico e não farmacológico em seguimento no Ambulatório de Hipertensão Resistente do HC-FCM/UNICAMP e do HMCP/PUC-Campinas. Estes serão subdivididos em HAR-NC (n=40) e HAR-C (n=40), como já descrito acima. Os parâmetros hemodinâmicos relacionados à RV serão determinados através da medida da velocidade de onda de pulso (VOP) carótida-femoral. Os níveis plasmáticos das MMPs -2 e -9 e dos TIMPs -2 e -1, assim como das citocinas inflamatórias IL-1, -6 e TNF-± serão determinados por ensaio imunoenzimático (ELISA). Os resultados deste estudo permitirão maior compreensão do envolvimento das MMPs e seus inibidores na rigidez arterial em pacientes hipertensos resistentes.(AU)

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