Determinação dos efeitos da interleucina-10 sobre a via biossintética da melatonina em glândulas pineais de rato em cultura

• Processo: 12/23122-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2013
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Pedro Augusto Carlos Magno Fernandes
• Beneficiário: Gabriela Christine Santos
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Inflamação Resposta inflamatória Melatonina Glândula pineal Interleucina-10 Vias biossintéticas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: eixo imune-pineal | Il-10 | melatonina | pineal | Neuroimunoendocrinologia

Resumo

A glândula pineal é um órgão neuroendócrino que transduz a informação luminosa ambiental para o restante do organismo através do pico noturno de melatonina. Nosso grupo e outros vêm demonstrando que, além deste papel de fototransdutor, a glândula pineal também participa ativamente da montagem e resolução de respostas inflamatórias. Neste contexto, que passamos a denominar de eixo imune-pineal, agentes associados à montagem do processo de defesa como, por exemplo, o fator de necrose tumoral, induzem uma diminuição na produção de melatonina pela pineal. Por outro lado, moduladores imunológicos produzidos mais tardiamente como, por exemplo, o interferon-gama, restabelecem a produção hormonal desta glândula. Uma importante citocina reguladora de respostas de defesa é a interleucina-10 (IL-10). Esta citocina é classicamente conhecida por ser produzida por células Th2, no entanto, hoje se sabe que quase todos os leucócitos são capazes de sintetizá-la e que ela desempenha diferentes funções, dependendo do contexto celular que se avalia. No presente projeto, avaliaremos os efeitos da IL-10 sobre a produção hormonal e a expressão de genes centrais da via biossintética da melatonina em pineais de rato em cultura e estimuladas com noradrenalina. Este estudo ampliará nosso entendimento sobre a responsividade da glândula pineal a moduladores imunológicos com diferentes ações durante um processo inflamatório.(AU)