Toxicidade dos alcalóides pirrolizidínicos. I - Avaliação da veiculação desses princípios em produtos de origem animal. II - Estudo, em ratos, com o Symphytum officinale (confrei).

• Processo: 12/21391-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2013
• Data de Término da vigência: 09 de agosto de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
• Pesquisador responsável: Silvana Lima Gorniak
• Beneficiário: Flávia Gontijo de Lima
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Plantas medicinais Toxicocinética Toxicologia veterinária Hepatopatias
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: alcalóides pirrolizidínicos | Hepatopatia | plantas medicinais | Symphytum officinale | toxicocinética | Toxicologia Veterinária

Resumo

Nos últimos anos, entidades reguladoras internacionais têm demonstrado preocupação quanto à contaminação de alimentos que contenham alcalóides pirrolizidínicos (APs), bem como o emprego de plantas, ditas medicinais, que contenham estas substâncias. Os APs foram relacionados a casos de intoxicação de seres humanos e animais como agentes hepatotóxicos, carcinogênicos e mutagênicos. O Symphytum officinale, uma planta que embora sabidamente possua sete tipos de APs, é amplamente empregada no mundo, como planta medicinal e fitoterápico para o tratamento de processos inflamatórios, reumáticos, doenças gastrointestinais e congestão pulmonar, entre outros. Entretanto, há falta de estudos específicos sobre os efeitos tóxicos da exposição prolongada a esta planta. Diante do exposto, pesquisas sobre a toxicidade do S. officinale são necessários, tanto no que se refere à utilização como planta medicinal, bem como a possível veiculação de APs em produtos de origem animal, com implicações tanto na saúde humana como animal. A presente pesquisa será realizada em três etapas: o estudo químico, no qual se objetiva a detecção e quantificação de APs no S. officinale e em produtos de origem animal; o estudo biológico no qual será avaliada a toxicidade do S. officinale, em ratos, por meio da exposição subcrônica e durante a lactação; e finalmente, será realizada a avaliação toxicocinética. Os principais resultados esperados serão a implementação da metodologia para detecção de APs em amostras de plantas e produtos de origem animal, a avaliação toxicocinética e a determinação da possível toxicidade da planta, procurando, desta maneira, contribuir com medidas de regulamentação do S.officinale como planta medicinal.