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Avaliação de MPLA como adjuvante em formulações vacinais contra leptospirose

Processo: 13/00939-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
Data de Término da vigência: 31 de março de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Elizabeth Angelica Leme Martins
Beneficiário:Marina Yukari Kubota
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Vacinas   Adjuvantes   Leptospirose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adjuvantes | leptospirose | Lipopolisacarideos (LPS) | Monofosforil-lipideo A (MPLA) | Vacinas | Desenvolvimento de vacinas e adjuvantes

Resumo

No desenvolvimento de vacinas contra leptospirose busca-se descobrir antígenos que sejam bons imunógenos e conservados entre os diferentes sorovares, conferindo imunidade protetora de longa duração e de maior espectro. Nesse contexto antígenos protéicos são mais indicados. Entretanto a reposta imune pode ser ampliada e modulada em função de adjuvantes adicionados às formulações. Por mais de 70 anos sais de alumínio tem sido adjuvantes convencionais, aumentando principalmente a resposta imune humoral. Adjuvantes mais complexos, com Freund, sabidamente amplificam a resposta imune celular, porém determinam resposta inflamatória exacerbada, sendo utilizados apenas em experimentação. A resposta imune inata e inflamação determinadas por componentes bacterianos, tais como lipopolisacarideos (LPS), também chamados de endotoxinas, são mediadas por receptores das células do sistema imune. A melhor compreensão das interações das endotoxinas bacterianas com os receptores de células de mamíferos e o consequente desencadeamento da transdução de sinal intracelular tem permitido a proposição de novos adjuvantes baseados em frações de LPS detoxificadas. O LPS da estrutura externa das bactérias foi caracterizado como uma porção antigênica (oligossacarídeos - OS) ligada ao lipídeo A, o mais forte determinante da resposta inflamatória. As estruturas de lipídeo A de várias bactérias têm sido investigadas, bem como suas interações com diferentes receptores Toll (TLRs). Um novo adjuvante aprovado para uso na Europa, o AS04, utiliza lipídeo A de salmonela detoxificado, o monofosforillipideo A (MPLA) em conjunto com sais de alumínio. Já foi descrito que o MPLA de leptospiras é menos endotóxico e ainda que ele exerceu função adjuvante interessante quando LPS de leptospiras foi usado como antígeno. A proposta deste projeto é analisar o MPLA de leptospiras como adjuvante para verificar possível aumento da resposta imune ao candidato vacinal protéico Lip32. Para tanto utilizaremos protocolos descritos de purificação de LPS e MPLA de outras bactérias na extração do MPLA de leptospiras. A purificação do MPLA de leptospiras será avaliada por dosagens do açúcar especifico do LPS, o KDO e fosfatos e a caracterização por uma série de análises de massa das estruturas moleculares. Ensaios de imunização de camundongos serão realizados utilizando o MPLA de leptospiras e de salmonela (produto purificado e comercial) como adjuvantes, para estudos da resposta imune com relação a indução de citocinas e títulos de diferentes isotipos de anticorpos. Ensaios de imunização e desafio serão realizados em hamsters para verificar ocorrência de possível aumento da resposta imune protetora.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
KUBOTA, Marina Yukari. Avaliação de MPLA como adjuvante em formulações vacinais contra leptospirose.. 2015. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.