Melancolia, heroísmo e fracasso: a recepção do mito michelangeano no Século XIX

• Processo: 13/01681-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
• Pesquisador responsável: Luiz Cesar Marques Filho
• Beneficiário: Renato Menezes Ramos
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 14/05222-4 - Michelangelo romântico, entre a literatura e a crítica de arte, BE.EP.MS
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Arte e cultura francesa do século XIX | Michelangelo Buonarroti | Recepção | renascimento italiano | História da Arte e da Cultura

Resumo

O objetivo central deste projeto é investigar como se deu a recepção do mito michelangeano no século XIX na França, a partir de três eixos temáticos: melancolia, heroísmo e fracasso.Michelangelo, entre 1830 - ano em que Delacroix escreve mais uma de suas biografias - e 1875 - quando Rodin viaja a Itália por ocasião das comemorações do quarto centenário de seu nascimento -, tornava-se não apenas tema recorrente na produção artística francesa, mas também passava a exercer grande fascínio entre os artistas daqueles tempos. Ao mesmo tempo, o interesse crescente pelo Renascimento Italiano e o empenho em criar um corpus historiográfico de abrangência do século XV até o século XIX estimulou a produção de biografias de artistas, entre as quais se inclui também a de Quatremère de Quincy.Ademais, a leitura das fontes renascentistas foi capaz de assimilar e cristalizar a imagem de um Michelangelo obsessivo por sua própria imagem, autor de muitas autonarrativas, a começar pela biografia condiviana, suposta autobiografia.Com base nessa produção artística e literária referida, o núcleo deste projeto consistirá na reflexão de como a imagem de Michelangelo pensieroso passa a transitar entre a representação do gênio incompreendido, do artista fracassado diante da interminabilidade de suas obras e de um precursor do dandismo. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

RAMOS, Renato Menezes. Michelangelo como modelo de artista moderno (França, 1830-1876). 2015. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.