| Processo: | 13/05954-2 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
| Data de Início da vigência: | 01 de junho de 2013 |
| Data de Término da vigência: | 01 de setembro de 2015 |
| Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
| Pesquisador responsável: | José Carlos Estêvão |
| Beneficiário: | André Botelho Scholz |
| Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Bolsa(s) vinculada(s): | 14/14031-8 - A teoria intelectiva no "de intellectibus" de Pedro Abelardo, BE.EP.MS |
| Assunto(s): | Processos cognitivos |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Abelardo | estimativa | existimatio | processo intelectivo | Teoria do Conhecimento | Tractatus de Intellectibus | História da Filosofia Medieval |
Resumo O objetivo desta pesquisa será estudar o processo intelectivo elaborado por Pedro Abelardo no "Tractatus de Intellectibus". Nosso maior interesse é apontar como Abelardo desenvolve uma teoria em que o conhecimento do universal é impossível para o homem, ou ao menos é possível apenas de maneira confusa. Este fato é consequência direta da estrutura intelectiva apresentada pelo filósofo, de maneira que só pode ser compreendida à luz da articulação de todo o processo intelectivo. Buscaremos mostrar, assim, como existe um problema que se coloca na relação entre intelecção e conhecimento. A intelecção é concebida como a atenção do espírito, a partir da razão, sobre a sensação e a imagem da coisa (que nada mais são do que a atenção do espírito sobre as coisas; no caso da imaginação essa percepção é confusa), ou seja, não há nenhum caráter de conhecimento definido como a apreensão da natureza ou forma da coisa. Porém, as intelecções podem ou não ser significativas, isto é, elas podem ser vazias ou sãs. Assim, é preciso investigar de que maneira o conhecimento pode ser originado na intelecção, pois o conceito de sanidade não é esgotável a partir somente de maneira que significa as coisas. A hipótese que nossa pesquisa buscará levantar é que a estimativa, enquanto afecção da alma, pode surgir como divisa para possibilitar o conhecimento a partir da intelecção. (AU) | |
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