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"Heresia escolástica": um fenômeno dos séculos XI e XII?

Processo: 17/14919-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2019
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Neri de Barros Almeida
Beneficiário:Rafael Bosch Batista
Supervisor: Sylvain Piron
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França  
Vinculado à bolsa:16/04026-2 - "Heresia escolástica": um fenômeno nos séculos XI e XII?, BP.DR
Assunto(s):Educação   História medieval   Heresia   Filosofia medieval
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Educação | Escolástica | Filosofia Medieval | Heresia | História Medieval

Resumo

Esse projeto de pesquisa tem como objeto a análise das acusações e das condenações por heresias sofridas pelos mestres de escola franceses nos séculos XI e XII. Embora tenham ocorrido muitos desdobramentos na historiografia desde a segunda metade do século XX, estamos diante um tema ainda marginalizado pelos estudiosos, que, influenciados pela escola dos Annales, preferiram centrar suas atenções nas heresias de cunho "marginal" ou "popular". Partimos do suposto que a "heresia escolástica", aquela produzida nas escolas, diferiu em relação à privilegiada pela historiografia. Para tanto, utilizamos os referenciais as ferramentas analíticas da antropologia escolástica, que associa pressupostos da história intelectual e da história social ao fazer o cruzamento de dados dos mais diversos tipos de fontes. Esse posicionamento epistemológico permite pensar as condenações de Berengário de Tours, Roscelino de Compiègne, Pedro Abelardo e Gilberto de Poiteirs como um fenômeno amplo e complexo e não apenas como casos isolados. Com isso, será possível compreender melhor qual foi o nível de controle da Igreja sobre os temas que podiam ser debatidos no ambiente escolar e como os novos conhecimentos escolásticos influenciavam a construção da autoridade, seja ela secular ou eclesiástica. A École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), onde o Group d'Antrophologie Scolastique (GAS) está situado, ao permitir um diálogo constante com outros medievalistas que trabalham com essa temática e possibilitar o acesso aos seus preciosos arquivos e bibliotecas, é o ambiente ideal para desenvolver essa pesquisa.

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