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Análise da incidência de interações medicamentosas potenciais em pacientes oncológicos em uma Unidade de Terapia Intensiva pediátrica terciária

Processo: 13/07740-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Eduardo Juan Troster
Beneficiário:Caroline Cabral Kanaan
Instituição Sede: Instituto da Criança Professor Doutor Pedro de Alcantara (ICR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Pediatria   Farmacovigilância   Oncologia pediátrica   Interações de medicamentos   Suscetibilidade   Unidades de terapia intensiva pediátrica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Farmacovigilância | interações medicamentosas | Oncologia Pediatrica | Terapia Intensiva | Pediatria

Resumo

Entre os problemas decorrentes ao uso inadequado de medicamentos estão às reações adversas provocadas por interações medicamentosas. Tais interações tornaram-se um importante problema de saúde pública, agravado pela polifarmácia. As interações são particularmente importantes em ambientes hospitalares, onde os pacientes recebem vários medicamentos diferentes no curso da internação, podendo aumentar de modo significativo o tempo de permanência hospitalar, o custo da internação ou conduzir ao óbito; daí a necessidade de em identificá-las e conhecer os fatores a elas associados. O efeito das interações pode ser imediato ou tardio, portanto é importante conhecer a frequência dos eventos nos pontos de transição do cuidado: no momento da admissão e da alta hospitalar. Estudos comprovam que as interações medicamentosas são mais frequentes em pacientes internados na UTI do que em pacientes hospitalizados em outras unidades. Dessa forma, a segurança destes se reveste de especial importância, pois há uma condição crítica de saúde e, consequentemente, baixa tolerância a falhas diagnósticas e terapêuticas. No Brasil, os estudos sobre interações medicamentosas em pacientes hospitalizados são escassos. Quase sempre limitados à determinação da frequência das interações medicamentosas potenciais, sem aprofundamento da relação destes eventos com a polifarmacoterapia, com grupos terapêuticos específicos ou com fatores de suscetibilidade do paciente, como a idade e a gravidade da condição clínica. Sabe-se que a incidência de interações medicamentosas aumenta, proporcionalmente, com o número de medicamentos administrados. Pacientes com câncer recebem, frequentemente, múltiplas medicações concomitantes em seu tratamento, incluindo medicamentos para o tratamento de comorbidades e dos sintomas relacionados à terapia anti-tumoral. As interações medicamentosas são de ocorrência comum e de características diversas, sendo, possivelmente, subestimadas e subdimensionadas. Pretende-se com este estudo contribuir para o avanço do conhecimento sobre a segurança na utilização de medicamentos nos pacientes oncológicos internados na UTI pediátrica e assim promover uma melhoria na qualidade da assistência à saúde. (AU)

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