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A paratopia criadora de Jane Austen: uma autora feminista?

Processo: 13/07897-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Luciana Salazar Salgado
Beneficiário:Amanda Aparecida Chieregatti
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Feminismo   Revolução Industrial   Discurso literário   Análise linguística   Análise do discurso   Século XIX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise do Discurso | Discurso feminista | Dominique Maingueneau | Jane Austen | Paratopia criadora | Análise do Discurso

Resumo

Com base no quadro teórico da Análise do Discurso de tradição francesa, particularmente nos estudos sobre paratopia criadora formulados por Dominique Maingueneau (2006, 2012), pretendemos estudar os traços do que é amplamente referido como discurso feminista presente na obra da escritora inglesa Jane Austen. Focalizaremos neste estudo três títulos da autora: Razão e Sensibilidade (1811), Orgulho e Preconceito (1813) e Persuasão(1818), considerando o material biográfico e os variados estudos que circulam sobre a romancista, que tem fãs no mundo todo, entre os quais muitos se organizam em grupos de estudos não necessariamente acadêmicos. Para tanto, será necessário ter em vista o contexto social da Inglaterra do século XIX, que abrange a chamada primeira onda feminista, que lidou prioritariamente com o direito de voto das mulheres e os direitos trabalhistas e educacionais que se delineavam como uma necessidade durante a Revolução Industrial. Nessa conjuntura emerge a obra de Austen, que procuramos abordar na perspectiva de um discurso literário considerado feminista e, mais além, crítico à sociedade do período em que se insere. A autora, que publicou sob pseudônimo, é aclamada ainda hoje pela descrição que faz da sociedade rural inglesa e pela força de sua narrativa, destacando o que podemos chamar de "identidade feminina" por meio da criação de personalidades obstinadas, independentes e ousadas. Interessa-nos, aqui, entender nessa obra o funcionamento das três instâncias apontadas por Dominique Maingueneau como constitutivas da autoria: escritor, inscritor e pessoa.

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