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As viagens de Aldo van Eyck: arquitetura e crítica (1941-1961)

Processo: 13/07102-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2013
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:José Tavares Correia de Lira
Beneficiário:Beatriz Yoshihara Caldeira Brandt
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/08071-7 - As viagens de Aldo van Eyck: publicações e projetos (1947-1961), BE.EP.IC
Assunto(s):Arquitetura moderna   História da arquitetura   Projeto de arquitetura   Análise crítica do discurso   Estudo observacional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arquitetura | arquitetura moderna | Viagens de Formação | História da Arquitetura e Urbanismo

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como objeto principal as viagens que o arquiteto holandês Aldo van Eyck empreendeu entre 1947 e 1961. Durante esse período, van Eyck viajou para a África - Tunísia, Argélia e Mali - e para a América - Estados Unidos, estado do Novo México. Foram destinos instigados por seu interesse pelo "elementar" e por culturas não ocidentais, Aldo van Eyck retratava a vida das comunidades e sua organização espacial através de fotos, desenhos e textos que posteriormente foram publicados em periódicos da época. Trata-se, portanto, de uma pesquisa que pretende observar o papel dessas viagens na elaboração de conceitos e de uma linguagem visual própria ao arquiteto. Aldo van Eyck começou a viajar desde cedo, antes mesmo de se formar arquiteto, e continuou viajando durante toda a sua vida. As principais motivações que o levaram a empreender suas primeiras viagens foram o seu interesse pelo Clássico e pelo Arcaico. O interesse pelas obras clássicas ocidentais surgiu durante os anos de graduação em arquitetura. Já o interesse pelo Arcaico e pelas culturas não ocidentais surgiu a partir do contato com as vanguardas de arte moderna do século vinte, sobretudo o Surrealismo. A sua atitude em relação ao passado o distinguiu dos demais arquitetos modernos de sua geração, van Eyck buscava superar o modo de se pensar arquitetura a partir de um modelo funcionalista. Pretende-se observar a figura de Aldo van Eyck enquanto arquiteto e viajante, que percorre diferentes espaços e tempos. Desse modo, tem-se como objetivo do trabalho a aproximação das experiências que ocorrem entre 1947 e 1961 com a produção escrita e projetual do arquiteto. Paralelamente, também é importante considerar o contexto mais amplo em que Aldo van Eyck se consolidou como importante arquiteto da segunda metade do século XX. Sendo assim, considera-se relevante observar o seu envolvimento dentro do grupo Cobra de experimentação, que envolvia artistas que procuravam desenvolver novas formas de percepção e atuação no espaço; assim como, os seus papéis dentro de grupos de debate - os CIAM e o Team X - em torno da arquitetura em seu período de revisão de valores. (AU)

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