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Estudo do papel do veneno de Thalassophryne nattereri e da citocina IL-17A como fatores de troca de classe de Ig extrafolicular

Processo: 13/12622-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Carla Lima da Silva
Beneficiário:Vanessa Alcantara Garcia
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Memória imunológica   Centro germinativo   Peritônio   Imunoglobulinas   Thalassophryne nattereri   Técnicas in vitro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:centro germinativo | extrafolicular | Il-17A | Thalassophryne nattereri | troca de classe | Veneno de peixes | Memoria Imunologica

Resumo

As células da linhagem B1 são encontradas predominantemente na cavidade peritoneal e pleural, e são as grandes responsáveis pela produção de IgM circulante de baixa afinidade, poli-reativas As células B2 foliculares ao receberem o auxílio de linfócitos T foliculares (fTH) e células dendríticas foliculares (fDC) apresentando antígenos passam por uma série de processos no centro germinativo (germinal center - GC) onde ocorrerá a mudança de classe de imunoglobulinas e a maturação de afinidade dos anticorpos proporcionada por mutações somáticas dentro da região variável da porção CDR. Este processo formará o compartimento de memória composto por células B de memória (Bmem) e ASC (long living antibody-secreting cells) que deixarão o centro germinativo do folículo em direção aos tecidos inflamados contendo o patógeno, recircularão pelo sangue ou linfa e se fixarão por longos períodos na medula óssea. Porem dados recentes mostram que ambas as populações de células B inatas (B1 e B2) são capazes de se diferenciarem e formarem o compartimento de células B memória, utilizando a rota clássica folicular no GC e a rota extrafolicular. Na rota extrafolicular, as células B1 inatas que não entraram no GC não sofrerão mutação somática nos genes de imunoglobulina e são células de vida curta. Dados ainda inéditos do nosso grupo revelam que durante o processo hierárquico de diferenciação os linfócitos B CD19 positivos purificados de suspensões celulares (do peritônio, baço e medula óssea) 48 d após a imunização com o veneno possuem a capacidade de diferenciação in vitro em ASC CD138+IgG+. E para nossa surpresa, observamos que linfócitos B CD19 positivos purificados do peritônio (provavelmente a subpopulação B1) de animais controle se diferenciam in vitro pela estimulação combinada de veneno mais IL-17A em células CD138 negativas porem funcionalmente ativas caracterizadas pela expressão positiva IgG intracelular, ao contrário da falta de ação do veneno ou da IL-17A sozinhos. Estes dados mais recentes reforçam a ideia de que a a recombinação e a troca de classe de IgM para IgG, IgA ou IgE podem também ocorrer fora do CG, ao contrário da visão corrente que mostra que somente o ambiente especializado do GC do baço coordena a maturação de afinidade do linfócito B de memória antígeno-específico através de ciclos de hipermutação somática e seleção direcionada pelo antígeno. De acordo com estes dados, o objetivo deste projeto é determinar o papel do efeito combinado do veneno + IL-17A na indução de troca de classe de Ig nas ASC derivadas de diferentes subtipos de células B inatas (B1a ou B2) do peritonio.(AU)

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