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Avaliação Imunológica da vacina protéica full-lenght NY-ESO-1 fusionada à Ubiquitina contra melanoma em modelo murino.

Processo: 13/08948-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Paulo Lee Ho
Beneficiário:Cláudia Sossai Soares
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Vacinas   Complexo de endopeptidases do proteassoma   Neoplasias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | MCH classe I | Ny-Eso-1 | Proteassoma | proteína fusionada a ubiquitina | Vacina | avaliação imunológica de vacina

Resumo

Avaliação imunológica da vacina protéica full-length NY-ESO-1 fusionada à Ubiquitina contra melanoma em modelo murino.Os diferentes tipos de câncer existentes são responsáveis por mais de 7 milhões de morte ao ano. Deste modo, a busca por uma vacina terapêutica contra o câncer vem aumentando.Diferentes tipos de vacinas tem sido testadas. Algumas utilizam como antígeno DNA, peptídeos ou a proteína full-length para cada tipo específico de câncer. Porém, outros grupos estão investindo na produção de vacinas utilizando como antígeno DNA, peptídeos ou proteínas full-length de membros pertencentes a família cancer-testis, já que a expressão desses genes são limitadas somente a células germinativas dos testículos/ ou ovários de indivíduos normais, e também a células tumorais de pacientes portadores de diversos tipos de câncer. Assim, uma única vacina pode ser utilizada não só para tratamento de um único tipo específico de câncer, mas ser expandida ao tratamento de uma variedade maior de tumores.Um dos membros mais visados da família cancer-testis para produção deste tipo de vacina tem sido o NY-ESO-1, por sua alta capacidade imunogênica. Algumas vacinas contendo peptídeos de NY-ESO-1 (SLLMWITQCFL157-167, SLLMWITQC157-165, QLSLLMWIT155-163 e LMWITQCFL159 -167) demonstraram estabilização da doença e regressão de metástase em alguns pacientes. Porém essas vacinas restringiram a população de pacientes alvos pelo tipo HLA-classe I, pois promoveu apenas a resposta celular T CD8+. Outros pesquisadores, pensando em aumentar essa resposta imune, utilizaram como antígeno vacinal a proteína full-length NY-ESO-1, que promoveu uma resposta humoral e celular T tanto CD8+ quanto CD4+, resultando numa resposta imune potencializada, já que as células T CD4+ auxiliam na resposta celular T CD8+. Porém as formulações desta proteína vacinal com seus adjuvantes (ISCOMATRIX ou CHP) apresentam ainda um custo elevado para sua produção.Em vista disso, utilizando um modelo murino desafiado com melanoma B16 expressando NY-ESO-1 (B16-NY-ESO-1+), nosso projeto tem como objetivo avaliar o potencial terapêutico e profilático de uma vacina mais barata e que futuramente possa ser utilizada no combate a diferentes tipos de câncer. Essa nova estratégia vacinal compreende em utilizar como antígeno a proteína full-length NY-ESO-1 (que proporcionará uma resposta celular T CD4+ e CD8+) fusionada a uma molécula de ubiquitina com o objetivo de direcionar o antígeno para ser poliubiquitinado, degradado pelo proteassoma e apresentado a superfície celular via MHC-classe I, culminando numa resposta imune contra o tumor mediado por células T CD8+ específicas a NY-ESO-1.

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