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Estudo da metalo-peptidase PHEX em processos tumorais e mineralização óssea

Processo: 12/22480-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Enzimologia
Pesquisador responsável:Nilana Meza Tenório de Barros Jaggi
Beneficiário:Raquel Leão Neves
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Enzimas proteolíticas   Osso e ossos   Osteopontina   Neoplasias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Metalo-peptidase | Osso | osteopontina | Phex | tumor | Xlh | Enzimas proteolíticas

Resumo

O gene PHEX (phosphate-regulating gene with homologies to endopeptidase on the X chromosome), foi identificado em 1995 como sendo o gene mutado em pacientes com uma forma prevalente (1: 20.000) de raquitismo humano hereditário, denominada XLH (X-linked hypophosphataemia). A XLH é caracterizada por defeitos na reabsorção do fosfato e metabolismo da vitamina D, e desordens como raquitismo, osteomalácia e defeitos na mineralização óssea. A expressão do gene PHEX resulta em uma metalo-peptidase de membrana majoritariamente associada a ossos e dentes. Recentemente, utilizando diversas metodologias e o modelo murino da XLH (camundongos Hyp), descrevemos o primeiro substrato proteico para esta enzima, a osteopontina (OPN) (Barros e cols., 2012). A OPN é uma fosfoproteína multifuncional com atividades tecido-específicas que dentre suas funções, pode atuar no osso como inibidora da mineralização (Addison e cols., 2010; Boskey e cols., 2012), e em tumores, como promotora da progressão tumoral (revisado por Bellahcène e cols., 2008; Chen e cols., 2012). Reportamos ainda, que a ausência da Phex funcional no Hyp mouse resulta no acúmulo de fragmentos da OPN no osso destes animais (Barros e cols., 2012).Dados resultantes do trabalho de mestrado da estudante candidata a esta solicitação, demonstraram que além dos osteoblastos, a PHEX também apresenta elevada expressão (mRNA) em células tumorais humanas (carcinoma epidermóide ou squamosu cell carcinoma- SCC ). Ainda neste período, células SCC foram silenciadas para a PHEX (SCC-shRNA-PHEX), proporcionando a presente proposta que visa investigar o papel da PHEX em processos tumorais e a caracterização de substratos fisiológicos, não apenas no tecido ósseo, mas também em tumores SCC. Os resultados obtidos poderão representar um grande avanço na caracterização funcional da PHEX, indo além da função primordialmente relacionada à ossos e dentes descritas na literatura. Por fim, considerando dados preliminares do nosso grupo que indicam um direcionamento da PHEX para a matriz extracelular durante a mineralização, e para dar continuidade aos estudos relacionados ao tecido ósseo, propomos ainda um estudo detalhado da distribuição celular da PHEX durante a mineralização, utilizando como modelo osteoblastos MC-3T3 (camundongo) e MG-63 (humano).

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