Avaliação da Performance Física de Mulheres com Dor Pélvica Crônica

• Processo: 13/10558-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Omero Benedicto Poli Netto
• Beneficiário: Ana Paula Francisco Chediek
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Saúde da mulher
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cinesiofobia | dor pélvica crônica | performance física | Saúde da Mulher

Resumo

A dor pélvica crônica (DPC) tem sido definida como dor na região inferior do abdome ou pelve, não exclusivamente menstrual, com duração de pelo menos seis meses, suficientemente intensa para interferir em atividades habituais, necessitando de tratamento clínico e/ou cirúrgico. A prevalência de DPC na cidade de Ribeirão Preto-SP é de 11,5%, um índice considerado elevado. A disfunção do movimento pode ser uma comorbidade, uma causa ou uma consequência da dor. Além disso, a dor e o movimento fazem parte de um sistema integrado que é mediado por fatores cognitivos, emocionais e sociais. A avaliação em um nível funcional testa a capacidadede um indivíduo para reunir uma série de movimentos (ao invés de um único movimento de uma articulação em um único plano) de forma segura e eficiente para completar uma tarefa, ou seja, avalia a função da pessoa, ao invés de parte dela. A capacidade comprometida para executar determinadas tarefas provavelmente afeta a qualidade de vida e limita as opções clínicas de uma abordagem multidisciplinar.Por isso, nosso objetivo é avaliar a performance física de mulheres com DPC, além de identificar a prevalência de limitações funcionais nessa população e variáveis clínicas associadas ao desempenho físico. O estudo é do tipo transversal que prevê a inclusão de 100 mulheres portadoras de dor pélvica crônica atendidas no ambulatório especializado do HCFMRP-USP e 100 mulheres saudáveis recrutadas entre as acompanhantes das pacientes. Todos os instrumentos utilizados são traduzidos e validados para aplicação no Brasil. O projeto, juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido foram aprovados no CEP-HCFMRP-USP.

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

CHEDIEK, Ana Paula Francisco. Mulheres com dor pélvica crônica possuem desempenho físico inferior ao de mulheres saudáveis. 2016. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (PCARP/BC) Ribeirão Preto.