Busca avançada
Ano de início
Entree

Cultura da criança e modernidade: experiência e infância em walter benjamin.

Processo: 13/21152-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de março de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Pesquisador responsável:Divino José da Silva
Beneficiário:Eduardo Oliveira Sanches
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia da educação   Experiências   Walter Benjamin   Lúdico   Infância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Experiência | Infância | Infância do homem | Lúdico | Profanação | Walter Benjamin | Filosofia da Educação

Resumo

Este estudo de natureza teórica busca na filosofia e filosofia da educação subsídios para investigar a relação entre infância, experiência e cultura da criança no contexto da modernidade. Para tanto, optamos em direcionar nossas reflexões, centrando o debate na abordagem feita por Walter Benjamin sobre os limites da experiência no tempo presente, a qual se contrapõe à concepção de experiência derivada da moderna racionalidade instrumental. A concepção benjaminiana de experiência se constitui dos cacos da história, e encontra no terreno da infância, na cultura da criança e na expressão lúdica um aliado singular. Parte-se da compreensão de que o exercício lúdico é marca da cultura da criança e traz consigo a ambivalência da imitação e da transformação. Este exercício, na sua autenticidade, não apropriada ideologicamente, tensiona a percepção entre o óbvio e o inusitado, uma vez que desarticula uma dada ordenação estabelecida de significados o que concorre para fortalecer a capacidade de experienciar. Nesta noção de lúdico, como atividade que permite a expansão da sensorialidade e como recurso da aprendizagem vinculada à formação do sujeito, está implicada uma nova qualidade de vínculo com o tempo presente; envolve mesmo uma nova estética, uma nova maneira de perceber e significar as situações, como atitude profanadora. Pensar a infância nesse contexto possibilita pensá-la de modo atemporal, como uma infância do homem e, nessa vertente, regata-se a condição humana de profanação. Enquanto ser dotado de linguagem, a perspectiva de infância do homem prevê também um estado mudez ou gagueira frente ao conhecido e ao desconhecido. Uma aptidão à fala que, no entanto, permite descontinuidade e pausa como tensão ao fluxo inexorável da experiência constituída por choques.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
EDUARDO OLIVEIRA SANCHES; DIVINO JOSÉ DA SILVA. INFÂNCIA E COLEÇÃO: EXPERIÊNCIA E PROFANAÇÃO EM WALTER BENJAMIN. Educação & Sociedade, v. 39, n. 143, p. 379-396, . (13/21152-3)
EDUARDO OLIVEIRA SANCHES. A REITERAÇÃO COMO MECANISMO DE GESTÃO DO TEMPO PELA CRIANÇA. Educação & Sociedade, v. 40, . (13/21152-3)
EDUARDO OLIVEIRA SANHCES; DIVINO JOSÉ DA SILVA. EU VO LÁ ONTEM, PAPAI! ― EXPERIÊNCIA E CULTURAS INFANTIS: REFLEXÕES SOBRE INFÂNCIA E TEMPORALIDADE RECURSIVA. Educação & Sociedade, v. 37, n. 135, p. 497-516, . (13/21152-3)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SANCHES, Eduardo Oliveira. Cultura da criança e modernidade: experiência e infância em Walter Benjamin. 2017. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Tecnologia. Presidente Prudente Presidente Prudente.