Busca avançada
Ano de início
Entree

Geraldo de Barros e Robert Smithson: a teoria contemporânea de Smithson aplicada na obra de Barros, uma leitura do espaço e sua interpretação

Processo: 13/18654-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Paulo César Castral
Beneficiário:Ana Luiza Rodrigues Gambardella
Instituição Sede: Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Linguagem   Fotografia   Documentação fotográfica   Análise de imagens   Cidades
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antimonumento | Cidade | Fotografia | Geraldo de Barros | Robert Smithson | Linguagens

Resumo

A obra fotográfica de Geraldo de Barros pode ser caracterizada em duas fases. Em um primeiro momento, as séries reunidas sob o título de Fotoformas (década 1950), foi ligado fortemente a seu papel, no Brasil, no desenvolvimento da Arte Moderna em geral e na produção fotográfica em particular. Juntamente com outros artistas de sua época, foi pioneiro na Fotografia Moderna no Brasil. Na segunda fase, com a série fotográfica Sobras (década 1990), o artista atualiza seus procedimentos de intervenção sobre imagens, recebendo o reconhecimento da crítica especializada em arte contemporânea. A presente proposta de pesquisa busca compreender a atualidade dessa obra pela aproximação do conjunto de imagens que compões a série Sobras com a conceituação de Robert Smithson sobre o antimonumento, por meio de sua obra "Um passeio pelos monumentos de Passaic, Nova Jersey". Tal aproximação se coloca como possível justamente pela investigação artística de uma nova lógica visual que nasce das questões sobre "o banal", tanto da vida pessoal quanto da vida em comunidade. Percebemos isto ao comparar a ação onde o fotógrafo brasileiro adota fotografias esquecidas do acervo familiar como estrutura para uma nova produção e o fato de Smithson encontrar nas estruturas esquecidas da cidade uma nova forma poética. O esforço para reconstruir a paisagem aparece no trabalho dos dois artistas de formas distintas, mas com congruências teóricas; o olhar sobre o local, sendo por meio de imagens ou de derivas, aparece como chave importante na relação com os conceitos de monumento e memorável, sua desconstrução e a abertura de novas leituras. O conceito de Abfall, criado pelo crítico Andreas Müller-Pohle, fundamentará as ações de pesquisa na discussão acerca do processo de dotar de novos sentidos os resíduos informacionais, recorrente em determinadas produções artísticas contemporâneas. Pretende-se, por fim, contribuir com as questões relacionadas aos processos perceptivos das espacilidades, principalmente com aquelas mobilizadas na formação de futuros arquitetos e urbanistas.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)