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O que pode a Educação - uma perspectiva clínica.

Processo: 13/19917-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2014
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Fundamentos da Educação
Pesquisador responsável:Celso Fernando Favaretto
Beneficiário:Paula Chieffi
Instituição Sede: Faculdade de Educação (FE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Educação formal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:educação formal | escuta clínica | processo de subjetivação | sensível | psicologia e educação

Resumo

Em trabalho anterior , vinculado ao Departamento de Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, foram cartografadas diversas experiências no âmbito da ação sócio-cultural para traçar aproximações entre o campo da experiência e o da ação política. O operador para tal aproximação foi a perspectiva clínica, presente na escuta e na análise das experiências investigadas. Nesse sentido, priorizou-se a experiência sensível dos entrevistados para se produzir entradas no que se delineou como campo de ações políticas contemporâneas. A partir da análise de tais experiências, o campo da experiência sensível passa a ser considerado parte constitutiva de uma experiência política, uma vez que esta passou a ser caracterizada como uma experiência que possibilita a eclosão de novas sensibilidades. Esta ideia foi pensada a partir do pensamento que o filósofo François Zourabichivilli desenvolve acerca do involuntarismo presente na concepção de política de Gilles Deleuze. A partir desta análise, a política passa a ser entendida como um posicionamento ético que se define à favor ou contra o movimento. Não se parte de um plano que deverá ser cumprido, mas da atitude de acolher ou não os acontecimentos. Assim, a ação política se aproxima da produção de outras sensibilidades e se distancia de processos de conscientização, ampliando o campo de investigação para os processos de subjetivação engendrados nos acontecimentos.O trajeto percorrido, suscita para a presente pesquisa questões referentes ao ensino formal. Quais práticas e posicionamentos podem ser potencializados no sentido de favorecer a experiência sensível e, dessa forma, atitudes éticas e políticas? Nesse sentido, pretende-se aprofundar a caracterização da experiência sensível no que concerne à produção de novas sensibilidades no campo educacional. Para isso, pretende-se realizar grupos de escuta de diversos sujeitos envolvidos no processo escolar.Dando continuidade ao processo iniciado no mestrado, o operador para tal investigação será clínico, entendido como um processo de escuta do sensível.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CHIEFFI, Paula. O que pode a educação - uma perspectiva clínica. 2017. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Educação (FE/SBD) São Paulo.