Extração, purificação e caracterização da proteína da semente de Moringa oleífera Lamarck, utilizada como floculante para produção de açúcar

• Processo: 14/02347-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Tecnologia de Alimentos
• Pesquisador responsável: Márcia Justino Rossini Mutton
• Beneficiário: Cristhyane Millena de Freita
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
• Assunto(s): Sedimentologia Setor sucroenergético Cana-de-açúcar Moringa oleifera
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cana-de-açúcar | Coagulante | Defecação simples | Setor Sucroenergético | Tratamento de caldo | Produção de açúcar

Resumo

Para produção de açúcar de qualidade, em conformidade com as exigências do mercado, o tratamento de caldo é fundamental para remoção de impurezas. A adição de produtos, tais como, polieletrólitos a base de acrilamida, objetivando acelerar sedimentação destes compostos, possibilitando a produção de açúcar de menor cor é frequente. Entretanto, os cristais obtidos podem conter resíduos desta molécula, que apresenta elevada periculosidade para o ser humano por suas ações neurotóxicas e carcinogênicas. A busca por novos floculantes que substituam os atuais é imprescindível. O objetivo deste estudo será extrair, purificar e caracterizar a proteína presente nas sementes de Moringa oleífera Lam, avaliando-se a melhor dosagem como auxiliar de sedimentação, na clarificação do caldo de cana destinado à produção de açúcar. Esta proteína apresenta características coagulantes, e é utilizada para tratamento de águas. Serão preparados diferentes extratos a partir das sementes frescas da planta. Após a obtenção dos extratos, estes serão dialisados e purificados por diferentes técnicas (cromatografia, aquecimento e precipitação). Para caracterização da proteína serão avaliados o peso molecular, ponto isoelétrico e termo tolerância. Para determinação da melhor dosagem, cada estudado extrato brutos, serão aplicados diretamente no decantador, em diferentes dosagens, previamente a adição de caldo de cana caleado (até pH 7,0) e aquecido. Espera-se obter um produto que promova rápida sedimentação de flocos do caldo de cana com características similares ao polímero comercial.