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Estrutura genética de duas espécies de Ficus na América do Sul

Processo: 13/25480-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
Data de Término da vigência: 31 de março de 2017
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica
Pesquisador responsável:Rodrigo Augusto Santinelo Pereira
Beneficiário:Marjorie Géraldine Garcia Kerboul
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Fluxo gênico   Mudança climática   Ficus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ficus | Fluxo gênico | Genética de populações de plantas | Mudanças climáticas globais | Genética de populações de plantas

Resumo

A distribuição atual das espécies pode ser relacionada a eventos climáticos passados, os quais deixam assinaturas genéticas nas populações. Este projeto tem por objetivo investigar em escala continental a estrutura genética espacial de duas espécies arbóreas envolvidas em associações mutualísticas obrigatórias (Ficus citrifolia e F. pertusa), buscando identificar padrões geográficos de descontinuidade genética e ruptura de populações. Para tal, usaremos métodos modernos de genotipagem em larga escala geográfica, por meio de vários marcadores nucleares de microssatélites, e formação complementar de marcadores de microssatélites de cloroplasto, os quais apresentam herança uniparental. Ficus citrifolia é a espécie de figueira mais amplamente distribuída nas Américas, ocorrendo desde o sul da Flórida à Argentina. Ficus pertusa é também bem distribuída, ocorrendo do Sul do México ao Estado de Santa Catarina no Brasil. Em ambas as espécies, a diversidade de tipos morfológicos pode estar correlacionada à estrutura genética, seguindo o padrão geográfico de diferenciação genética da paisagem. Esses morfos podem, em alguns casos, indicar a existência de subespécies não descritas. Nós iremos amostrar de 20 a 50 indivíduos de cada espécie em localidades situadas ao longo da distribuição das espécies. Informações de herbário serão utilizadas para ajudar a definir os locais de amostragem, de acordo com a descontinuidade morfológica das espécies. Parâmetros tradicionais de genética de população serão calculados para comparar (1) a diversidade genética entre as populações em cada espécie, e (2) entre cada espécie na mesma área, quando possível. Finalmente, investigaremos a possibilidade de isolamento por distância das populações e testaremos os limites de expansão e gargalos genéticos potenciais, buscando obter o panorama da história demográfica de cada espécie.

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