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Avaliação da presença de linfócitos t reguladores (Treg) supressores na endometriose

Processo: 13/24540-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Karina Inacio Ladislau de Carvalho
Beneficiário:Isabella Zurita Deho
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ginecologia   Endometriose   Sistema imune   Resposta imune   Linfócitos T   Citometria de fluxo   Imunossupressores
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cd39 | Célula T regultaórias | Citometria de fluxo | endometriose | Ginecologia

Resumo

Endometriose é definida como a presença de tecido endometrial fora do útero, podendo estar presente na pelve, ovários, peritôneo, intestino, ureter ou bexiga. É uma doença ginecológica comum, ocorrendo em 10-15% das mulheres em fase reprodutiva. As principais manifestações incluem dor pélvica e infertilidade. No que diz respeito ao papel do sistema imunológico na endometriose, várias alterações têm sido detectadas que podem facilitar a implantação, proliferação e angiogênese do tecido endometrial. Ainda não está esclarecido como as células endometriais, provenientes do fluido menstrual, sinalizam a resposta imune e sua subseqüente ativação. As células que são provavelmente os reguladores-chave nesta resposta são os linfócitos T reguladores (Tregs). Estas células imunes especializadas, controlam e suprimem respostas imunes incluindo a proliferação de linfócitos T, macrófagos, células B, células dendríticas e células NK, proliferação celular e liberação de citocinas. Foxp3 (Forkhead-winged helix transcription factor family member) foi identificado como sendo o gene de maior influência no controle do desenvolvimento e função das Tregs. Apesar do papel crucial das Tregs na regulação e supressão da resposta imune, essas populações de células foram muito pouco investigadas no endométrio eutópico e ectópico de mulheres portadoras de endometriose. Interessantemente, a concentração dessas células no fluído peritoneal foi superior em mulheres portadoras de endometriose do que em mulheres sem endometriose. Um novo marcador funcional das células Treg tem sido estudado, o CD39, uma ectoenzima que juntamente com o CD73, está envolvida na produção de adenosina. A relação CD39/adenosina é importante para o balanço entre a ativação e a regulação das respostas imunológicas. Quando liberado por células danificadas ou em apoptose, o ATP, é um "sinal de perigo"que ativa o sistema imune adaptativo. A diminuição do ATP pericelular pela CD39 é importante para a modulação das respostas imunológicas. A adenosina é o nucleotídeo imunossupressor que causa supressão de respostas inflamatórias e da produção de citocinas pró inflamatórias. O objetivo deste trabalho é verificar a frequência de células Treg supressoras CD39+ em pacientes com endometriose.

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