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Impacto da identificação bacteriana no primeiro tempo cirúrgico do tratamento das fraturas expostas de membros inferiores

Processo: 14/00008-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Mauro José Costa Salles
Beneficiário:Isabela Carolina de Paula
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Infectologia   Osteomielite   Aderência bacteriana   Osso e ossos   Membros inferiores   Fraturas expostas   Estabilização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bactérias multiresistentes | culturas de tecido | Fraturas expostas | Membros Inferiores | Osteomielite pós traumática | Infectologia

Resumo

As fraturas expostas apresentam complicações graves e frequentes, entre elas, a osteomielite pós-traumática, responsável por alto índice de morbidade. Esta constitui a primeira causa de amputação decorrente de fraturas expostas e pode evoluir para osteomielite crônica, com lesões incapacitantes para o paciente. Atualmente, os esquemas de tratamento das fraturas expostas partem do pressuposto de que as bactérias da comunidade têm baixo perfil de resistência a antibióticos e, portanto, a coleta de culturas na admissão do paciente nem sempre é realizada e tampouco valorizada. No entanto, existem bactérias comunitárias resistentes e a cobertura pelos antibióticos utilizados de forma empírica talvez não esteja garantida. Esse estudo tem o objetivo de verificar o impacto da coleta de culturas e da identificação bacteriana no primeiro tempo cirúrgico do tratamento das fraturas expostas, a fim de orientar a antibioticoterapia na prevenção das osteomielites pós-traumáticas. Serão incluídos pacientes com fraturas expostas do tipo II e III de Gustilo, localizadas em membros inferiores, atendidos pelo Serviço de Emergência Ortopédica da Santa Casa de São Paulo. Em todos os pacientes, será realizado o desbridamento, estabilização da fratura e introdução da antibioticoterapia empírica. Esses pacientes serão divididos aleatoriamente em dois grupos, sendo que somente em um grupo haverá coleta de culturas de tecidos ósseos e de partes moles no primeiro tempo cirúrgico do tratamento das fraturas expostas. No grupo de coleta de culturas, haverá troca do antibiótico de acordo com o padrão de sensibilidade do agente patogênico isolado na cultura. Será realizada análise de desfecho de infecção ortopédica em fase precoce (até 60 dias) e na fase tardia (até 1 ano) entre os grupos.

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